I Conferência Municipal de Saúde Mental

Rede de atenção à dependência química

Assistência – Apoio Matricial Paidéia
Capacitação

1. Promoção de supervisão clínica para as equipes de Saúde Mental por tema/redes ( no caso 1 supervisor para a rede de Dependência química).

2. Qualificar e instrumentalizar outros profissionais da saúde e de outras Secretarias como forma de responsabilizar um grupo maior de pessoas com a questão da dependência química (equipes Paidéia Saúde da Família, Saúde do Trabalhador, Clínicos dos P.As HMMG).

3. Qualificar e instrumentalizar as equipes de saúde mental para projetos de atendimento e supervisão de casos com as equipes de Paidéia Saúde da Família.

4. Promoção de grupos sobre o tema com agentes comunitários como forma de instrumentalizar no lidar das várias situações de pessoas e famílias afetadas pela dependência química.

5. Promoção de formação ou cursos de grupalidade para todos os profissionais.

6. Investimento na Saúde mental dos trabalhadores da saúde, com uma política de recursos humanos mais próxima e articulada dos problemas enfrentados no dia a dia nas unidades (stress, depressão, alcoolismo, dependências, somatizações).

7. Promover e acompanhar o tratamento de trabalhadores e familiares destes com dependência química e ou alcoolismo.

8. Reestruturação do Serviço Médico e do Centro de Referencia do Trabalhador para melhorar a ação de recuperação destes trabalhadores. Seria necessário que o Serviço Médico pertencesse a Secretaria de Saúde ou que tivesse uma proposta de trabalho mais afinada com a mesma.

9. Formação de mini-equipes de instrumentalização entre o CRIAD e o Nadeq para projetos de capacitação na comunidade (como o projeto do CS Jardim Florence).

10. Formação de um grupo de estudos mensal com o CRIAD, o Nadeq e Universidades e com profissionais da rede que trabalham com dependência química.

11. Criação de projetos universitários com estágio na comunidade.

12. Promoção de seminário municipal temático para discussão sobre Dependência Química, com participação de todos os segmentos da sociedade, no prazo máximo de um ano e que sirva de avaliação das propostas da Conferência.

13. Elaboração de material pedagógico/didático/esclarecimento para o trabalho a ser realizado na comunidade.

14. Promoção de palestras, fóruns de discussão na comunidade e escolas.

15. Promoção de grupos com familiares e adolescentes como forma de atuar na prevenção e no encaminhamento de casos já diagnosticados.

16. Propor que o uso de passes e transporte a ser utilizado seja definido pela equipe e profissional que atenda a pessoa, evitando o preconceito e a discriminação atualmente vivida por esta população.

17. Investir em práticas alternativas, (como por exemplo: homeopatia, fitoterapia e acupuntura) qualificando profissionais.

18. Investir em projetos alternativos com utilização de técnicas outras (biodança, relaxamento, espiritualidade, etc).

19. Investir em espaços públicos para diversão e lazer (praças esportivas, projetos de dança e música, teatro etc) para crianças e adolescentes.

20. Utilizar ações de mídia diversas como forma de atuar na prevenção e no lidar da comunidade (programa na rádio educativa municipal, inserções em jornais, criação de uma rede comunitária de rádio, debates na televisão).

21. Responsabilização da Rede de Serviços através do NADEQ e CRIAD no aprimoramento de protocolos de ações para todas as unidades de atendimento com mapeamento das possibilidades de oferta de atendimento.

22. Apoio e articulação ao Projeto de Redução de Danos.

23. Responsabilização e referenciamento da população albergada junto à Unidade de Saúde mais próxima.

24. Avaliação e cadastramento da população de rua, como forma de planejar intervenção.

25. Aperfeiçoar e qualificar o atendimento às famílias dos usuários.

26. Responsabilização do CRIAD e NADEQ e comissão de padronização de medicamentos da SMS na garantia de uma lista padronizada e com protocolo de medicamento para o atendimento da demanda.

27. Projetos de Arte como forma de prevenção ao uso de substancias psicoativas.

28. Garantir política salarial e de recursos humanos, redimensionando e complementando as equipes dos Centros de Saúde e das referencias em Saúde Mental, priorizando o concurso público.

29. Definição de uma política para crianças e adolescentes dependentes de drogas, com espaços como abrigo e acompanhamento terapêutico como forma de cuidar de casos graves.

30.   Garantir as complementações salariais (ICV) aos Centros de Referência.

 

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