Trabalhos do I Seminário Municipal de Enfermagem

Antecipadamente nos desculpamos com os autores por realizarmos pequenas alterações na formatação de seus trabalhos e esclarecemos que se fizeram necessárias para fins de impressão e reprodução.
comissão científica do I Seminário Municipal de Enfermagem – realizado em Campinas pela SMS, nos dias 11 e 12 de Maio

RELATO DE EXPERIÊNCIA : USO DO FITOTERÁPICO CALÊNDULA

Maria Regina Rocha de Freitas
Enfermeira do CS DIC I
 

INTRODUÇÃO:

Iniciei o uso de fitoterápicos em meados de 1998, logo após um rápido treinamento realizado pela farmacêutica Vania, com o apoio das supervisoras Camilla e Suzi Meire.

Usados na sala de curativo e em pacientes com pequenas lesões e dermatites, após avaliação, os pacientes eram devidamente orientados sobre o uso do fitoterápico e a importância da nossa observação na evolução do mesmo.

A equipe de enfermagem foi orientada quanto as indicações e particularidades de cada fitoterápico, e a maneira de usá-los; assim como solicitar minha avaliação sempre que aparecessem casos novos, para que eu pudesse observar  a evolução dos mesmos.

Usamos também arnica e aloe vera, mas o mais usado foi a calêndula e é desta que faço o meu relato de experiência.

DESENVOLVIMENTO:

Todos os pacientes que passavam pelo curativo e que usávamos fitoterápicos,  eram registrados em uma folha onde colocávamos: nome, fitoterápico usado, evolução. Esta era fixada na sala de curativo.

Os protocolos eram todos feitos por mim com base nesta folha, prontuários dos pacientes, discussões de caso com a equipe de enfermagem e visualização dos resultados.

Todos os pacientes que  faziam o tratamento em casa, eram orientados a retornar para que eu observasse a evolução.

CONCLUSÃO

Toda a equipe de enfermagem do CS, especialmente as que ficavam na sala da curativo, numa época em que dispúnhamos de poucos recursos materiais para esses fins (só tínhamos H2O2,PVPI,soro fisiológico, vaselina e neomicina na sala de curativo),aceitaram o desafio de usar fitoterápicos. À medida que usávamos, íamos comprovando sua eficácia e ampliando seu uso.

A cada dia, eu notava a animação da equipe, pois estavam ajudando a proporcionar a cicatrização das lesões, e engajando-se neste projeto.

Contavam-me radiantes os diversos casos que apareciam, e como sentiam-se felizes ao notar melhora nos diversos casos.

Pude também documentar essa eficácia através dos protocolos. Até maio de 1999,preenchi 62 protocolos de calêndula ,dos quais: 47 foram de cura (76% ),13 abandono (21%) e apenas 2 (3%) precisaram ser  suspensos.

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Página atualizada em Setembro / 2001