Febre Purpúrica Brasileira

4.5.2. Coleta de dados clínicos e epidemiológicos

Para confirmar a suspeita diagnóstica: em geral, quando se suspeita de febre purpúrica, os doentes são hospitalizados, devendo-se consultar o prontuário e entrevistar o médico assistente, para completar as informações clínicas sobre o paciente. Essas informações servirão para ajudar a definir se o quadro apresentado é compatível com a doença. 

O encaminhamento de material, para diagnóstico laboratorial, é fundamental para auxiliar no resultado da investigação. O material deverá ser acompanhado de ficha, contendo dados do caso. 

Em caso de óbito, tentar realização de necropsia, coletando líquidos de fluidos corporais logo após o óbito, para se tentar isolar o agente. 

Os hospitais, os profissionais de saúde da região e a comunidade deverão ser alertados da ocorrência da doença, a fim de que possam estar atentos para o diagnóstico precoce de possíveis outros casos. 

Para identificação e determinação da extensão da área de transmissão: 

fazer busca ativa casa a casa, creches e escolas, na área de procedência de casos de conjuntivites, com ou sem manifestações sistêmicas. Em situações de surtos de conjuntivite, solicitar à população, a busca ativa das unidades de saúde que deverão estar alertadas para a necessidade de notificação imediata, a cada caso suspeito, e articulação com o serviço de vigilância.

 

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