Saúde atualiza dados da gripe: número de casos e cobertura vacinal

19/05/2016

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A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta quinta-feira, 19 de maio, que foram confirmados, desde o início do ano, 22 casos de gripe por H1N1. Deste total, oito pessoas - quatro homens e quatro mulheres – morreram. Apenas duas vítimas não faziam parte dos grupos de risco. 

Os dados foram apresentados pelo secretário municipal de Saúde, Carmino Antonio de Souza, e pelo médico infectologista do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Rodrigo Angerami. O secretário de Saúde explicou que este ano os casos de gripe começaram mais cedo. Até o momento, o vírus que predomina é o H1N1. 

A campanha nacional de vacinação da gripe termina nesta sexta-feira, 20 de maio. Até o início da tarde desta quinta, a cobertura vacinal em Campinas foi de 78,3%, o que corresponde a 192.343 doses aplicadas. Este é o melhor resultado para o período de três semanas de campanha nos últimos anos.   

Entre o público-alvo, foram vacinadas 75% das crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade; 75% de trabalhadores da saúde; 55% de gestantes; 97% das puérperas (mulheres no período pós-parto) e 83% de pessoas acima de 60 anos. Entre os doentes crônicos, foram vacinadas 42.868 pessoas. As doses aplicadas neste público não são computadas na meta de cobertura da cidade. 

Para receber a dose, o paciente deve levar carteira de vacinação ou documento de identidade. Os doentes crônicos ou com outras condições clínicas especiais precisam apresentar receita ou prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina.  

Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina. Nestes casos, não há necessidade de prescrição médica. 

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações, ou até mesmo mortes. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. 

A doença pode apresentar desde uma forma leve e de curta duração até formas clinicamente graves e complicadas. A gripe é responsável por elevada taxa de adoecimento e morte em grupos de maior vulnerabilidade, principalmente no inverno. Por isso, Angerami ressaltou a importância das medidas de prevenção, como realizar a frequente higiene das mãos e manter os ambientes arejados, entre outros.


Crédito: Carlos Bassan
Gráfico mostra evolução da doença

Crédito: Carlos Bassan
Secretário de Saúde diz que gripe começou mais cedo este ano

Crédito: Carlos Bassan
Infectologista do Devisa, Rodrigo Angerami, apresentou os números

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