Visa leva informações sobre dengue e animais peçonhentos ao CS Dic III

03/03/2005

Denize Assis

A equipe de Saúde Ambiental da Vigilância em Saúde (Visa) Sudoeste leva das 14h às 16h desta quinta-feira, dia 3 de março, para o grupo da terceira idade do Centro de Saúde (CS) Dic III, informações sobre animais peçonhentos e doenças causadas por vetores – como dengue e leishmaniose - e por transmissores – como roedores e caramujos. O objetivo é reduzir riscos de acidentes e de infecções, além de desmistificar animais que a população acredita serem nocivos.

A atividade é parte do Projeto Barraca Educativa, desenvolvido há um ano pela Visa Sudoeste em Centros de Saúde e outros locais públicos como terminais de ônibus, escolas e praças. A cada apresentação, a equipe tem recebido em média 400 pessoas.

Durante os trabalhos, os técnicos apresentam kit sobre as fases de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue e da febre amarela, e informam sobre maneiras de prevenção destas doenças e formas de eliminar criadouros. Os profissionais mostram ainda kit de roedores e exemplares de aranhas, cobras, escorpiões, caramujos, morcegos entre outras espécies mais comuns na região Sudoeste. Também falam do comportamento desses animais, orientam sobre como evitar infestações e quando acionar o serviço de saúde.

Segundo o supervisor de controle ambiental Paulo César Anicézio, da Visa Sudoeste, as pessoas, na maioria das vezes, adotam posturas equivocadas ao se depararem com estas espécies. "Na maioria dos casos, os moradores se assustam com o problema e ficam aflitos por não saber o que fazer ou a quem recorrer. Por isto, também esclarecemos dúvidas", diz.

Anicézio informa que a dengue é sempre o foco principal das ações, por ser a questão de maior risco. Mas a equipe aproveita a ocasião para tratar também das pragas e dos animais encontrados com mais freqüência na comunidade que está recebendo o projeto. De acordo com o supervisor, na Região Sudoeste como um todo, são encontradas cobras da espécie coral, verde e corre-campo; escorpiões marrom e amarelo; aranhas armadeira, caranguejeira, marrom e de grama; caramujo africano gigante entre outros.

"É um momento para promover a conscientização ambiental. Informamos que a infestação pode estar relacionada também à falta de cuidado com o entorno da residência e que, com a adoção de certos cuidados, dificilmente a moradia, a comunidade, o bairro sofrerá com este tipo de problema", afirma.

Anicézio diz que as comunidades têm sido muito receptivas com as equipes. De acordo com ele, as pessoas gostam de observar os exemplares, perguntam e, não raro, até retornam para tirar dúvidas ou até mesmo por simples curiosidade. As crianças, segundo ele, são as mais curiosas. "Também recebemos informações importantes da população, que contribuem para melhorar nosso trabalho".

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