Denize Assis
A equipe de
Saúde Ambiental da Vigilância em Saúde (Visa) Sudoeste leva
das 14h às 16h desta quinta-feira, dia 3 de março, para o
grupo da terceira idade do Centro de Saúde (CS) Dic III,
informações sobre animais peçonhentos e doenças causadas
por vetores – como dengue e leishmaniose - e por
transmissores – como roedores e caramujos. O objetivo é
reduzir riscos de acidentes e de infecções, além de
desmistificar animais que a população acredita serem
nocivos.
A atividade
é parte do Projeto Barraca Educativa, desenvolvido há um ano
pela Visa Sudoeste em Centros de Saúde e outros locais públicos
como terminais de ônibus, escolas e praças. A cada
apresentação, a equipe tem recebido em média 400 pessoas.
Durante os
trabalhos, os técnicos apresentam kit sobre as fases de
desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus
da dengue e da febre amarela, e informam sobre maneiras de
prevenção destas doenças e formas de eliminar criadouros.
Os profissionais mostram ainda kit de roedores e exemplares de
aranhas, cobras, escorpiões, caramujos, morcegos entre outras
espécies mais comuns na região Sudoeste. Também falam do
comportamento desses animais, orientam sobre como evitar
infestações e quando acionar o serviço de saúde.
Segundo o
supervisor de controle ambiental Paulo César Anicézio, da
Visa Sudoeste, as pessoas, na maioria das vezes, adotam
posturas equivocadas ao se depararem com estas espécies.
"Na maioria dos casos, os moradores se assustam com o
problema e ficam aflitos por não saber o que fazer ou a quem
recorrer. Por isto, também esclarecemos dúvidas", diz.
Anicézio
informa que a dengue é sempre o foco principal das ações,
por ser a questão de maior risco. Mas a equipe aproveita a
ocasião para tratar também das pragas e dos animais
encontrados com mais freqüência na comunidade que está
recebendo o projeto. De acordo com o supervisor, na Região
Sudoeste como um todo, são encontradas cobras da espécie
coral, verde e corre-campo; escorpiões marrom e amarelo;
aranhas armadeira, caranguejeira, marrom e de grama; caramujo
africano gigante entre outros.
"É um
momento para promover a conscientização ambiental.
Informamos que a infestação pode estar relacionada também
à falta de cuidado com o entorno da residência e que, com a
adoção de certos cuidados, dificilmente a moradia, a
comunidade, o bairro sofrerá com este tipo de problema",
afirma.
Anicézio diz
que as comunidades têm sido muito receptivas com as equipes.
De acordo com ele, as pessoas gostam de observar os
exemplares, perguntam e, não raro, até retornam para tirar dúvidas
ou até mesmo por simples curiosidade. As crianças, segundo
ele, são as mais curiosas. "Também recebemos informações
importantes da população, que contribuem para melhorar nosso
trabalho".