Jardim Novo Campos Elíseos recebe ação contra a dengue

15/03/2007

A Secretaria de Saúde de Campinas promove nesta quinta-feira, dia 15 de março, arrastão de criadouros de dengue em 10 quarteirões na rua José Dobner, no Jardim Novo Campos Elíseos, região sudoeste da cidade onde já foram confirmados casos da doença. O trabalho inclui busca ativa de pessoas com sintomas suspeitos e ações de educação em saúde, comunicação e mobilização social. Em Campinas, foram confirmados 389 casos de dengue este ano. Durante todo ano passado foram 760.

“O objetivo principal da ação de hoje é eliminar criadouros inservíveis e orientar quanto aos que são mantidos dentro de casa já que o criadouro mais freqüente na área ainda é o vaso de planta”, diz o médico veterinário Cláudio Luiz Castagna, da Vigilância em Saúde (Visa) Sudoeste.

Segundo Cláudio, depois de anos de trabalho no sentido de informar sobre os ambientes propícios para o mosquito, a população ainda deixa de atender a orientação para eliminar criadouros tão evidentes. “A luta contra a dengue exige esforços tanto das autoridades de saúde quanto da população. Além da prefeitura, que pode fazer a limpeza urbana e mobilizar equipes de saúde, a população tem que ter consciência da importância de medidas para o controle do mosquito, como não deixar água acumulada em pratos, pneus e outros objetos, que podem servir de criadouro para o mosquito”, afirma.

Nesta quinta-feira, 15, a Secretaria de Saúde também está com equipes de combate à dengue em campo na Gleba B, abrangência do Centro de Saúde (CS) Carvalho de Moura, região sul, e na Vila Padre Anchieta (CS Padre Anchieta) e Vila Mokarzel (CS Barão Geraldo), região norte.

À tarde, equipes da Secretaria de Saúde se reúnem com profissionais de Sumaré e Hortolândia na Superintendência de Controle de Endemias (Sucen)/Regional Campinas para, entre outras pautas, discutir ações conjuntas voltadas para as áreas de divisa entre os três municípios.

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, anualmente, 80 milhões de pessoas sejam infectadas em 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Do total, cerca de 550 mil necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da doença.

Denize Assis

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