Novo
boletim divulgado nesta quinta-feira, dia 20, pela
Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS), revela que
cresceu o número de casos de dengue em Campinas.
Agora são 45 casos confirmados, sendo 34 autóctones
e 11 autóctones. Outros 1.300 casos são considerados
suspeitos.
Diante
do aumento do número de casos, a Secretaria de Saúde
de Campinas tem intensificado suas ações contra a
dengue e na busca de novos casos da doença. O casos
autóctones, ou seja, quando a pessoa é infectada
pelo mosquito contaminado no próprio município, são
considerados os mais preocupantes pela Vigilância em
Saúde.
Outro
fator considerado importante é que as pessoas
contaminadas estão distribuídos por todas as regiões
da cidade. Levantamento mostrou também um alto índice
de larvas do mosquito Aedes aegypti, causador
da dengue, em praticamente todos os bairros. As
regiões mais atingidas são a Sul, com 16 casos,
seguida da região Norte com 11 casos, da região
Sudoeste com 10 casos, Noroeste, com 5 casos e Leste
com 3 casos.
As
equipes da saúde estão indo as residências fazendo
o levantamento e controle de criadouros, busca ativa
de suspeitos com sintomas em uma área de até nove
quarteirões a partir da residência do contaminado e
nebulização dos quarteirões dos casos positivos, em
parceria com a Sucen.
A
chuva e calor são propícios à proliferação do
mosquito Aedes aegypti. São considerados
criadouros os objetos que acumulam água e que
precisam estar sempre limpos, como pneus, pratos de
vasos, garrafas, latas, calhas, ralos, potes de
animais, caixas d’água e outras vasilhas. O
prato de vaso de flores aparece como o principal
criadouro positivo.
O
biólogo da vigilância sanitária do Distrito de Saúde
Norte, Ovando Provatti, solicita aos moradores que
colaborem e permitam a entrada das equipes que fazem a
busca de criadouros e de pessoas que possam estar
infectadas. Segundo ele, é de extrema importância
que as pessoas abram suas casas para receber os
profissionais de saúde, que estarão devidamente
identificados", diz.
A
Vigilância orienta aos profissionais de saúde para
que estejam atentos a pessoas com febre, acompanhada
ou não de outro sintoma como dor de cabeça, dor no
corpo, mal-estar e exantema (manchas vermelhas na
pele). É importante que os profissionais suspeitem,
investiguem e notifiquem imediatamente os casos para
que a Vigilância possa ser ágil para desencadear
todas as medidas ambientais e sanitárias necessárias
para evitar a propagação da doença.
De
acordo com Naoko é fundamental a participação de
todos os setores da sociedade nas medidas de combate
ao Aedes aegypti. A expansão da epidemia está
diretamente relacionada às ações de controle,
principalmente as de eliminação de criadouros.
Na
semana de 24 a 28 de abril, estão previstas ações
de combate ao mosquito da dengue (Operação
Catabagulho) na região Leste (segunda-feira), Região
Noroeste (terça-feira), Região Norte (quarta-feira),
Região Sudoeste (quinta-feira) e Região Sul
(sexta-feira).