Crianças precisam tomar a segunda dose da vacina contra a gripe

30/05/2011

Autor: Marco Aurélio Capitão e Denize Assis

Para ficarem totalmente protegidos, menores de dois anos devem receber duas doses, com intervalo de 30 dias

A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas inicia nesta segunda-feira, 30 de maio, a aplicação da segunda dose da vacina contra a gripe para crianças entre 6 e 23 meses de idade. O intervalo entre as doses é de um mês.

Balanço da Secretaria aponta que do público alvo de 22.380 crianças de Campinas, 18.739 receberam a primeira dose da vacina desde 25 de abril, data de início da campanha. O número representa 86,39% do total de imunizados nesta faixa etária. Mas, para ficarem totalmente protegidas contra as complicações do vírus Influenza, causador da gripe, as crianças devem receber duas doses.

“Nas crianças nesta faixa etária, para que o sistema imunológico produza anticorpos, é necessário duas doses”, afirma Maria Alice Sato, enfermeira sanitarista da Vigilância em Saúde de Campinas.

Portanto, os pais ou responsáveis devem levar seus filhos a um dos 63 Centros de Saúde de Campinas. Cada unidade tem horário diferente de funcionamento que pode ser consultado pelo telefone 156, da Prefeitura, ou pelo 160, do Disque-Saúde. É importante levar a carteira de vacinas porque, na ocasião, também é possível atualizar vacinas contra outras doenças.

Este é o primeiro ano que as crianças participam da vacinação contra a gripe. Também foram incluídas as gestantes. “A inclusão destes dois grupos é um grande avanço do Programa Nacional de Imunização (PNI). Nos últimos anos e, principalmente, em 2010 na pandemia da gripe A pudemos observar o quanto as gestantes e as crianças são vulneráveis às complicações causadas pelos vírus da gripe”, afirma a enfermeira sanitarista Brigina Kemp, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campinas.

No total, entre todos os públicos-alvo, Campinas vacinou 134.843 pessoas.

Além de prosseguir com as segundas doses em crianças, Campinas iniciou hoje a vacinação da população carcerária. A vacina protege contra os três principais vírus que estão em circulação no hemisfério Sul, entre eles o da influenza A (H1N1) que causou a onda pandêmica no final de 2009 e 2010.

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