Contribuir para a redução
da vulnerabilidade social de gays, lésbicas, travestis,
transexuais e bissexuais e sua exposição às doenças
sexualmente transmissíveis, ao hiv e a aids. Este é o
objetivo do Programa de Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) e Aids da Secretaria de Saúde da
Prefeitura de Campinas, em sua participação na 6ª Parada
do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e
Bissexuais (LGTTB) de Campinas, que será realizada dia
25 de junho de 2006.
Segundo o Programa DST/Aids
cerca de 20 mil preservativos devem ser distribuídos
durante o evento que é promovido pelo Fórum de Gays,
Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais de (GLTTB)
de Campinas, com apoio de instituições públicas e
entidades da sociedade civil organizada. A organização
do movimento estima em pelo menos 20 mil pessoas o
número de participantes na Parada 2006. Mas o número
deve ser ainda maior, de acordo com a expectativa dos
organizadores.
A equipe do Programa DST/Aids
de Campinas deverá acompanhar a Parada em todo seu
percurso pelas ruas centrais da cidade, desde o Largo do
Pará, onde haverá a concentração por volta de 13h. Após
a passeata pelo Centro, os participantes da Parada
deverão concentrar-se no Largo do Rosário (Praça
Visconde de Indaiatuba) onde, durante a noite, serão
realizadas apresentações de diversas atrações.
"Este é nosso terceiro
ano na Parada, com um diferencial que foi participar da
comissão de organização do evento. É um momento
importante para o que chamamos de marketing social do
preservativo, de apresentação do Centro de Referência de
DST/Aids como um espaço de acolhimento para as questões
deste segmento social", explica a psicóloga Bete Zuza,
coordenadora do Núcleo de Educação e Comunicação Social
(Necs) do Programa DST/Aids de Campinas.
Neste ano, a Parada do
Orgulho LGTTB de Campinas traz para sociedade a seguinte
discussão: "Homofobia = Crime. JUSTIÇA. Defender o
respeito é dever de toda a sociedade". Para o
publicitário Paulo Reis, coordenador do Centro de
Referência (CR) de GLTTBs de Campinas, a discriminação
contra homossexuais, bissexuais e trans prejudica a
auto-estima das pessoas, podendo aumentar sua
vulnerabilidade e exposição ao hiv, aids e dsts.
Neste ano, a Parada do Orgulho LGTTB de
Campinas traz para sociedade a seguinte discussão: "Homofobia
= Crime. JUSTIÇA. Defender o respeito é dever de toda a
sociedade". Para o publicitário Paulo Reis, coordenador
do Centro de Referência (CR) de GLTTBs de Campinas, a
discriminação contra homossexuais, bissexuais e
transexuais prejudica a auto-estima das pessoas, podendo
aumentar sua vulnerabilidade e exposição ao hiv, aids e
dsts.
Reis acrescenta que, o preconceito e a
discriminação, também por gênero, etnia ou credo,
aumentam as possibilidades de transmissão do hiv e
demais doenças sexualmente transmissíveis. "Sem acesso à
cidadania, as pessoas não têm sequer chance de saber se
cuidar e o que deveria ser um direito irrestrito de um
indivíduo, o seu desejo sexual, acaba sendo encarado por
essa mesma pessoa como se fosse algo errado ou pecado.
Então a pessoa tem práticas sexuais clandestinas, muitas
vezes, sem camisinha, sem prevenção, como se tivesse que
fazer aquilo clandestinamente, como se fosse um crime.
Mas o crime não é ele ser homossexual. O crime é essa
sua condição não ser respeitada. Crime é a homofobia",
disse Paulo Reis.
O uso de preservativos é
incentivado pelo Programa Municipal de DST/Aids para
evitar a transmissão do vírus hiv, da aids e das doenças
sexualmente transmissíveis. As camisinhas masculinas
devem estar à disposição em todas as unidades do Sistema
Único de Saúde (SUS) e também pode ser retiradas no
Centro de Referência em DST/Aids de Campinas através do
Centro de Testagem e Aconselhamento (Coas/CTA).
O Coas/CTA está
localizado dentro do Centro de Referência em DST/Aids de
Campinas, localizado à rua Regente Feijó, número 637, no
Centro de Campinas. O teste de hiv e sífilis e gratuito
e sigiloso. O resultado fica pronto, no máximo, em 10
dias e somente é revelado à pessoa que fez o teste. Se o
exame der positivo para hiv ou sífilis, o tratamento
pode ser iniciado imediatamente. A aids não tem cura,
mas pode ter tratamento.
O tratamento às pessoas
que vivem com hiv/aids é realizado através do próprio
Centro de Referência em DST/Aids de Campinas, no mesmo
local em que funciona o Coas/CTA. O tratamento às dst e
à aids é realizado através do Ambulatório Municipal de
DST/Aids (Amda), Leito-Dia e Atendimento Domiciliar
Terapêutico (ADT). Mais informações sobre aids podem ser
obtidas através do telefone (19) 3236 – 3711.
Mais informações à Imprensa: (19) 3234–5000, ramal 220
(ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PROGRAMA DST/AIDS DA
SECRETARIA DE SAÚDE DA PREFEITURA DE CAMPINAS)
comunicaids@gmail.com