Boletim divulgado
pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que subiu
para 165 o número de casos de dengue confirmados em
Campinas este ano. Deste total, 127 são autóctones - o
que significa que a pessoa foi infectada no próprio
município -, 28 importados e 10 estão em investigação. O
boletim anterior, do dia 02 de junho, registrava 136
casos confirmados, sendo 97 autóctones.
De acordo
com o médico André Ricardo Ribas Freitas, da
Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da
Secretaria de Saúde, o número crescente de casos é
preocupante. “Devido ao longo período sem chuva e com
baixas temperaturas, esperávamos que o número de casos
estabilizasse, mas não é o que está acontecendo”, diz.
Em 2005, foram registrados 115 casos de dengue.
“A nossa
expectativa é que a partir de agora este número
estabilize, com o fim da transmissão no inverno”, diz.
Freitas pede aos moradores que permitam a entrada das
equipes de saúde em suas residências para efetivar o
combate aos focos do
Aedes aegypti, mosquito
transmissor da dengue.
De acordo com o novo
levantamento, as regiões mais atingidas são a Norte, com
54 casos; seguida da Sul, com 39; Sudoeste, com 33
casos; Noroeste, com 21; e Leste com 18 casos. Na região
Norte, as transmissões ocorrem principalmente no Jardim
Aurélia, Jardim São Marcos, Jardim Eulina, Anchieta,
Santa Mônica e Barão Geraldo.
Já na região Sul os
focos de transmissão da dengue estão no São Domingos,
Faria Lima, Carvalho de Moura, Paranapanema, São José e
Orozimbo Maia. Na Região Sudoeste os bairros mais
atingidos são o DIC I, Jardim Itatinga, DIC III, União
de Bairros, Aeroporto e Santa Lúcia. Na Noroeste, o
Perseu Leite de Barros, Jardim Ipaussurama, Florence e
Pedro Aquino. Na Região Leste, o Centro, Taquaral e
Jardim Conceição e Costa Silva.
A Secretaria
Municipal de Saúde tem intensificado suas ações contra a
dengue e na busca de novos casos da doença. As equipes
da Saúde fazem o levantamento e controle de criadouros
do mosquito Aedes
aegypti, busca ativa de suspeitos com
sintomas em uma área de até nove quarteirões a partir da
residência do contaminado. A nebulização dos quarteirões
é realizada em alguns casos, em parceria com a Sucen
(Superintendência de Controles de Endemia.
São considerados
criadouros os objetos que acumulam água e que precisam
estar sempre limpos, como pneus, pratos de vasos,
garrafas, latas, calhas, ralos, potes de animais, caixas
d’água e outras vasilhas. O prato de vaso de flores
aparece como o principal criadouro.