Autor: Denize Assis
A Secretaria de Saúde de Campinas promove esta semana, de 6 a 10 de junho, ações contra a dengue em bairros de todas as regiões da cidade. Mais de 200 servidores estão mobilizados nos trabalhos que incluem busca ativa de casos suspeitos, arrastões de criadouros do mosquito, bloqueio químico, telagem de caixas d’água, atividades de informação, educação e mobilização social e outras.
Sul
Na região Sul, a partir desta terça-feira, dia 7, mais de 50 agentes vão estar envolvidos no bloqueio químico nos bairros Jardim Santa Cruz, Santa Rita de Cássia, Camboriú, Vila Lourdes e uma parte do Jardim São José e do Bandeira 2. A previsão é trabalhar 1.627 imóveis. Mais de 8 mil moradores serão contemplados na ação.
A nebulização visa interromper a transmissão da doença. Nos dias que antecedem o bloqueio, as equipes que atuam no controle da dengue vão de casa em casa para informar os moradores sobre como preparar a residência para a ação. Além disso, são promovidos arrastões de criadouros, para deixar a área adequada para ser trabalhada e melhorar a eficácia do inseticida.
Por isso, desde quinta-feira, agentes atuam nos bairros que ficam na abrangência do Centro de Saúde (CS) São José. Na sexta-feira, dia 3, durante uma operação pente fino foram retirados 5 caminhões de inservíveis e 1 de pneus.
Nesta segunda-feira, os agentes estão em atividades de telagem de caixas d’água nestes mesmos bairros. A caixa d’água com frestas consiste num importante criadouro principalmente porque mantém a proliferação do mosquito nos meses de seca. Somente na manhã de hoje foram telados 40 reservatórios.
Norte
Na região Norte, durante toda esta semana ocorrem ações de busca ativa de casos suspeitos em bairros na abrangência dos Centros de Saúde Barão Geraldo, Santa Bárbara e Anchieta. Trinta pessoas estão e envolvidas nos trabalhos que incluem visitas de casa em casa em mais de 1 mil endereços.
Noroeste
Na Noroeste, nesta terça-feira, 7, acontece arrastão no Parque Itajaí. Mais de 25 servidores vão atuar em visitas de casa em casa para orientar moradores e incentivá-los a colocar na calçada todo tipo de material que possa acumular água. Dois caminhões vão passar para recolher os resíduos.
Segundo a supervisora de dengue da Vigilância em Saúde (Visa) Noroeste, Nívea Ramos Gomes, os principais criadouros naquela comunidade ainda são os encontrados nos domicílios, mais de 80% deles. São pneus, latas, plásticos, garrafas pet, potes, pratos de vasos de planta. Caixas d’água sem cuidado também são problema no local. A previsão é trabalhar 530 imóveis.
Leste
Nesta segunda-feira, nos bairros São Quirino e Boa Esperança, na região leste da cidade aconteceu a Operação Cata-Bagulho, que contou com duas equipes compostas cada uma com um supervisor de área e cinco ajudantes gerais, com o suporte de dois caminhões. Foram trabalhados cerca de trezentos imóveis. Durante esta semana as ações de combate à dengue continuam na região leste.
Nos bairros 31 de Março, São Quirino e Centro acontecem busca de novos casos positivos da doença. No Bairro 31 de Março as equipes estarão distribuindo telas para proteção de caixas d’água. Devido à expansão da área habitada na região, técnicos também trabalharão na atualização do mapa de ação das equipes.
Sudoeste
Na quinta-feira, 9 de junho, no Jardim Santo Antônio, área de abrangência do CS Santo Antônio, a Secretaria de Saúde promove uma ação de limpeza e remoção de criadouros do mosquito da dengue em um terreno usado para depósito de reciclados na rua Celso Belledonni, região sudoeste da cidade. Desse mesmo local já foram retirados cerca de dez caminhões de entulho. Também nesta quinta-feira, ainda na região sudoeste, haverá um arrastão para coleta de pneus na Rua Padre Damião Ormaeche Lequerica, área de abrangência do Centro de Saúde da Vila União.
Situação da doença
A Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Campinas divulgou novos números da dengue nesta segunda-feira, 6 de junho, que apontam, no acumulado do ano, um total de 2.402 pessoas confirmadas com a doença no município. Entre estes casos, 11 foram de dengue com complicações e 16 da forma hemorrágica. Não houve mortes. O número é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. No último balanço, em 30 de maio, eram 1.975. O número de casos confirmados neste período não significa, necessariamente, que as pessoas adoecerem neste intervalo de tempo.
