Campinas, 6 de
julho de 2009, às 11h
Nota
à imprensa
Ocorrências de casos humanos de Influenza A (H1N1)
1. CASOS EM CAMPINAS
1.1 – A
Secretaria de Saúde de Campinas informa nesta segunda-feira,
6 de julho, que foram confirmados 6 NOVOS CASOS
de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) em moradores de
Campinas neste final de semana, dias 4 e 5 de julho.
1.2 – Com os novos casos, a Secretaria de Saúde registra um
total de 22 CASOS CONFIRMADOS da doença. Vale
lembrar que esses casos são o resultado acumulado desde os
primeiros registros de infecção em moradores de Campinas, no
dia 19 de junho.
A quase totalidade desses pacientes já recebeu alta ou está
em processo de recuperação.
1.3 – PARA TODOS OS CASOS, estão sendo
realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas
que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.
1.4 –
Até 3 de julho, a Secretaria de Saúde acompanhava
76 CASOS
SUSPEITOS
no município. As amostras com secreções respiratórias dos
pacientes estão em análise laboratorial.
2. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS EM CAMPINAS
2.1 –
Dos 22 casos positivos em Campinas, 18 foram confirmados por
exames laboratoriais e 4 por critério
clínico-epidemiológico. Do total, 11 foram de pessoas que se
infectaram no exterior e 5 são de pessoas com vínculos
epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior.
Outros 6 casos permanecem em investigação.
2.2 – Os principais locais de provável infecção dos casos
importados foram Argentina e Chile (apenas 1 caso no Chile).
2.4 – Do total, 11 são homens e 11 mulheres. Três casos são
de crianças. Cinco são na faixa etária de 10 a 19 anos e os
14 restantes são de adultos entre 20 anos e 59 anos.
2. CASOS NO
BRASIL (ATÉ 5 DE JULHO)
UF |
CASOS |
ÓBITOS |
Amapá |
1 |
0 |
Alagoas |
5 |
0 |
Amazonas |
1 |
0 |
Bahia |
8 |
0 |
Ceará |
5 |
0 |
Distrito Federal |
31 |
0 |
Espírito Santo |
11 |
0 |
Goiás |
7 |
0 |
Maranhão |
2 |
0 |
Mato Grosso* |
5 |
0 |
Mato Grosso do Sul* |
4 |
0 |
Minas Gerais |
90 |
0 |
Pará |
2 |
0 |
Paraná |
30 |
0 |
Paraíba |
4 |
0 |
Pernambuco |
12 |
0 |
Piauí |
5 |
0 |
Rio de Janeiro |
91 |
0 |
Rio Grande do Norte |
2 |
0 |
Rio Grande do Sul |
104 |
1 |
Santa Catarina |
56 |
0 |
São Paulo |
399 |
0 |
Sergipe |
5 |
0 |
Tocantins |
5 |
0 |
BRASIL |
885 |
1 |
3. CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO
3.1 – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 35
países têm casos autóctones totalizando 95.088 pessoas
atingidas: Europa (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia,
França, Alemanha, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália,
Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia,
Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido); Américas (Argentina,
Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados
Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai); Ásia
(Japão); África (Egito) e Oceania (Austrália).
3.2 – Em sete deles, a transmissão do vírus entre pessoas é
considerada sustentada: Estados Unidos, México, Canadá,
Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido.
4.
RECOMENDAÇÕES:
Diante da
situação epidemiológica atual da influenza e considerando:
a) o período de férias escolares; b) o início do inverno no
Hemisfério Sul; c) o aumento do fluxo de viajantes para os
países com transmissão sustentada (Estados Unidos, México,
Canadá, Chile, Argentina e Austrália); d) o aumento de casos
importados no Brasil; a Vigilância em Saúde de Campinas
reforça as medidas de prevenção e proteção individual que
neste momento são as mais importantes para reduzir o risco
da propagação da doença no município e no País. As medidas
são:
- Ao tossir ou
espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço,
preferencialmente descartável.
- Lavar as
mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois
de tossir ou espirrar.
- Evitar
locais fechados com aglomeração de pessoas.
- Evitar o
contato direto com pessoas doentes.
- Não
compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso
pessoal.
- Evitar tocar
olhos, nariz ou boca.
- Em caso de
adoecimento, procurar assistência médica e informar história
de contato com doentes ou/e roteiro de viagens recentes.
- Não usar
medicamentos sem orientação médica.
- Pessoas que
estão voltando de outros países, principalmente Estados
Unidos, México, Argentina e Chile e apresentarem alguns dos
sintomas em até 10 dias após saírem destes países devem:
procurar assistência médica no serviço de saúde público ou
privado onde costuma ser atendido e informar ao profissional
de saúde o seu roteiro de viagem e os sintomas.
A Vigilância
em Saúde de Campinas reforça a necessidade dos viajantes
estarem atentos, procurarem os serviços de saúde no caso de
apresentarem sintomas e seguirem as orientações da
Vigilância em relação às medidas de precaução para evitar
que a doença se propague para seus contatos e para a
comunidade.