Equipes de Saúde
do Distrito Sul realizaram na última quinta-feira (1 de agosto)
operação cata-bagulho para redução de criadouros do mosquito
da dengue e de roedores na Vila Rica. A população também foi
orientada sobre a maneira correta de descartar lixo.
Na área de
abrangência do Centro de Saúde Santa Odila as equipes estão
visitando todos os pontos de alto e médio risco. Pontos de
risco são locais que, pelas características de sua atividade,
são potenciais criadouros do mosquito da dengue, como
borracharias, ferros-velhos, etc. A ação envolve também
equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e do CS Santa
Odila.
Na área do CS
Faria Lima foi feita busca ativa de casos nas áreas da Vila Itália
e vistoria no HMMG (Hospital Municipal dr. Mário Gatti),
Instituto Adolfo Lutz, Ciretran, 8o BPM (Batalhão da Polícia
Militar) e DETI (Departamento de Transporte Interno) e outros
grandes estabelecimentos para retirada de focos de mosquito.
A Secretaria de
Saúde também estabeleceu parceria com a CPFL (Companhia
Paulista de Força e Luz) para divulgar mensagens, nas contas de
luz, orientando as pessoas sobre os riscos da dengue e sobre
como combater o mosquito. Neste mês, a mensagem já foi
impressa nas contas enviadas a mais de 700 mil pessoas.
Números
– Campinas confirmou 1.396 casos de dengue este ano. Do total,
1.193 são autóctones, 175 são importados e 28 estão em
investigação. A Secretaria de Saúde ainda confirmou cinco
casos de dengue hemorrágica e outros seis que apresentaram
complicações. Além disso, investiga se a morte de um homem de
23 anos, morador do Jardim Campo Belo II, na região Sul da
cidade, ocorrida em 28 de maio no Hospital Municipal Mário
Gatti, pode ter sido causada por dengue hemorrágica.