O Secretário Municipal de
Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, e o
diretor de Saúde do município, Pedro Humberto
Scavariello, abrem neste sábado, 26 de agosto, às 9h, no
Centro de Saúde (CS) Costa e Silva, região leste, a 2a
etapa da Campanha de Vacinação contra Paralisia
Infantil.
Com o slogan "O seu filho
quer a segunda dose de sua atenção", a meta é vacinar
pelo menos 69,8 mil crianças menores de cinco anos em
toda a cidade, o que corresponde a 95% da população
nesta faixa etária, que é a meta indicada pelo
Ministério da Saúde. Na primeira fase, em junho, a
cidade obteve 82,88% de cobertura. A campanha é
promovida todos os anos pelo Ministério da Saúde,
estados e municípios com o objetivo é manter erradicada
a poliomielite no Brasil.
Para alcançar os 95% de
cobertura, a Secretaria de Saúde contará com uma equipe
de 1,3 mil pessoas, entre servidores e voluntários, que
vão atuar em mais de 300 postos de vacinação fixos e
volantes espalhados pelas cinco regiões da cidade.
Além disso, alguns
Centros de Saúde (CSs) vão promover atividades para
chamar a atenção e atrair a criançada. O CS Esmeraldina,
na região sul, vai realizar a vacinação animada. Toda
equipe da unidade vai estar caracterizada com fantasias
de personagens infantis como Bob Esponja, Casal
Incrível, Mulher Maravilha, Super-homem e Meninas
Superpoderosas entre outros.
O intuito é garantir a
cobertura vacinal de 95%, diz a enfermeira Márcia Regina
Geniselli, coordenadora da unidade. Segundo ela, é
preocupante o discreto declínio que vem sendo observado
nas coberturas vacinais dos últimos anos. A existência
de áreas geográficas com baixas coberturas vacinais por
tempo prolongado promove o estabelecimento de bolsões de
suscetíveis, vulneráveis à reintrodução do poliovírus
selvagem proveniente de áreas ainda endêmicas, diz.
Segundo o Secretário
Municipal de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, a
preocupação de Márcia se justifica porque, embora o
Brasil esteja livre deste agravo, o poliovírus selvagem
continua circulante em muitos países da África,
Mediterrâneo Oriental e Sudeste da Ásia. Em 14 países
dessas regiões foram registrados 1.856 casos confirmados
de 2005 a 24 de janeiro de 2006.
Em 2005, mesmo mantendo a vacinação de rotina com taxas
acima de 90%, a Indonésia foi surpreendida com um caso
importado, a partir do qual a doença se propagou. Esse
país que não apresentava nenhum caso de poliomielite
desde 1995 e interrompeu as campanhas de vacinação em
2002, contabiliza 299 casos registrados de poliovírus
selvagem, de 2005 até 24 de janeiro deste ano.
O exemplo da Indonésia
serve de alerta para o Brasil que deve se empenhar para
o alcance de coberturas vacinais adequadas de 95% tanto
nas campanhas nacionais anuais como na vacinação de
rotina, além de contar com uma vigilância epidemiológica
atuante para permanecer sem nenhum caso de poliomielite
no país, afirma Saraiva.
Por isso, segundo
Saraiva, a Secretaria de Saúde conclama todos os pais e
responsáveis para que levem as crianças menores de cinco
anos aos postos de vacina. Além disso, solicitamos a
todos pediatras para que indiquem a participação das
crianças nas campanhas de vacinação, independente do uso
da vacina oral ou injetável contra poliomielite na
rotina. Só assim, com toda sociedade empenhada na defesa
dessa causa é que se pode assegurar um Brasil livre da
paralisia infantil, afirma.
Denize Assis
Abertura da 2a etapa da Campanha de
Vacinação contra Paralisia Infantil em Campinas
Data: 26/08 (sábado)
Hora: 9h
Local: Centro de Saúde Costa e Silva
Endereço: rua Joaquim M. de Macedo, s/n°, Santa Genebra
Mais informações
Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal Saúde
tel: (19) 8137-8565