Ouro Verde participa neste sábado de mutirão nacional de cirurgia pediátrica

20/08/2010

Autor: Marco Aurélio Capitão

O Complexo Hospitalar Ouro Verde (Chov), da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, é um dos 39 hospitais brasileiros que participam neste sábado do IV Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança, coordenado pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe). O Mutirão vai ser realizado em quinze estados, incluindo o Distrito Federal.

O Ouro Verde integra este movimento pela primeira vez e selecionou doze pacientes com patologias de hérnia inguinal, fimose , hidrocele, hérnia umbilical e outras lesões menores. A equipe médica terá dois cirurgiões pediátricos, dois anestesistas, duas enfermeiras e toda a equipe de suporte do Chov.

“São cirurgias simples, de resolução rápida e os pacientes, todos do SUS, recebem alta no mesmo dia”, explica a médica pediátrica do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Chov, Marisa Broglio. Ela explica que esse tipo de mutirão é importante para reduzir o tempo de espera no serviço de cirurgia. Conforme esclarece, “as resoluções dessas patologias mais simples permitem uma atenção maior às crianças que apresentam casos mais complexos e o tempo de espera é reduzido”.

Abertura oficial

Este ano, em homenagem ao cinquentenário de Brasília (DF), a abertura oficial do mutirão terá lugar no Hospital Regional da Asa Sul (instalado na Av. L2 Sul – Quadra 608 – Módulo A – Asa Sul), na capital federal, às 8h deste sábado.

Além da presença do presidente da Cipe, José Roberto Baratella, e de representantes da associação distrital de Cirurgia Pediátrica (Cipebrás) – como o presidente da entidade, Lucas Veras, e Roselle Bugarin Steenhouwer, secretária da Cipebrás e chefe do serviço de Cirurgia Pediátrica do hospital –, o evento deverá contar com a participação de autoridades, como a secretária de Saúde do Distrito Federal, Fabíola de Aguiar Nunes.

Em 2007, o primeiro mutirão atendeu 441 pacientes. Esse número subiu para 452 em 2008 e, no ano passado, teve crescimento de 33,4%, com 603 crianças atendidas.

O presidente da Cipe admite que a realização de mutirões seja medida paliativa, mas ressalta que “é justamente por seu caráter social que a importância desse tipo de iniciativa não pode ser desprezada”.

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