O filme brasileiro "Borboletas da Vida",
que trata do cotidiano de homossexuais na periferia do
Rio de Janeiro, abre hoje, às 15h, no Palácio dos
Azulejos (Rua Regente Feijó, 859, Centro), a primeira
edição do ciclo Cinema Mostra Aids Campinas, que vai até
dia 11 (exceto sábado e domingo), com entrada franca.
Lançado originalmente em 2004, o filme
tem 38 minutos, é dirigido por Vagner Almeida e foi
produzido Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids
(Abia), com apoio do Programa Nacional de DST/AIDS do
Ministério da Saúde e da Unesco.
Ao expor a realidade de jovens
homossexuais que sofrem os efeitos da pobreza e da
miséria, mas não perdem sua identidade, dignidade e
criatividade, a produção mostra homossexuais e
transformistas como borboletas da vida real brasileira
que "carregam a mulher na bolsa".
O documentário mostra como experimentam
as possibilidades e os limites do gênero e da
sexualidade, enfrentam a discriminação de cabeça
erguida, com coragem, e determinação e como lutam pelo
direito de ser diferentes e exigem, de diversas
maneiras, que a sua diferença seja respeitada.
Na seqüência será exibido o
norte-americano "Protesto Contra o Monopólio", lançado
em 2003, este com uma hora de duração. A d
ireção é de Ann T. Rossetti.
O documentário mostra o empenho de
militantes pelo mundo em protesto contra falta de
medicamentos usados no tratamento das pessoas que vivem
com o vírus HIV.
A análise crítica engloba a batalha de
países pobres e indivíduos marginalizados contra os
governos e as indústrias farmacêuticas para ter acesso
aos remédios. Há um momento dedicado ao Brasil, que
conquistou uma vitória na quebra de patentes de
antiretrovirais.
Outro filme norte-americano, "Pandemia:
Encarando a Aids", será exibido na segunda sessão da
mostra nesta segunda-feira. Lançado em 2003 e com 113
minutos, a produção foi dirigida por Rory Kennedy e
co-produzida pela HBO que a exibiu em forma de uma
série, em cinco capítulos, que explora a luta de pessoas
contra a Aids em cinco países distintos.
Em Uganda, na África, onde há treze
milhões de órfãos, o drama é das crianças James e
Jessica. Portadores do HIV, o casal de indianos Nagaraj
e Bhanu espera seu primeiro filho. O Brasil comparece
com o relato de esperança de Alex, que consegue
gratuitamente do governo os remédios caríssimos para seu
tratamento. Na Tailândia, a prostituta Lek recebe sua
sentença de morte num hospital. E na Rússia, que tem um
dos programas de prevenção mais fracos do mundo, o casal
de ativistas Lena e Sergei batalha por campanhas
eficazes. Com trilha sonora assinada por Philip Glass, a
fita é narrada pelo ator Danny Glover e pelo astro Elton
John.
Cinema Mostra Aids é uma parceria da
organização não-governamental Pela Vidda, de São Paulo,
com o Programa Municipal de Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) e Aids da Secretaria Municipal de
Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas, Programa Estadual
de DST/Aids de São Paulo e Museu da Imagem e do Som
(MIS) de Campinas.
Mais informações
sobre a mostra no site
www.aids.org.br
ou no MIS, localizado no Palácio dos Azulejos (Rua
Regente Feijó,
número 859). O telefone do MIS/Palácio
dos Azulejos é (19) 3236 – 7851.
Mais informações à
Imprensa:
Adriano
Brandão
(11)
8141 - 7144,
(11) 3258 - 7729 ou (11) 3259 - 2149 (Organização da
Mostra) // Eli Fernandes (19) 8115 - 4856 (Assessoria de
Imprensa do Programa DST/Aids de Campinas)
PROGRAMAÇÃO
Cinema Mostra Aids Campinas
De 2 a 11 de outubro de 2006.
Exceto final de semana
Museu da Imagem e do Som - MIS
Rua Regente Feijó, 859 - Centro
Dia 02/10 (segunda-feira)
15h – BORBOLETAS DA VIDA
PROTESTO CONTRA O MONOPÓLIO
19h – PANDEMIA : ENCARANDO A AIDS
Dia 03/10 (terça-feira)
19h
– O DIA EM QUE MEU DEUS MORREU
Dia 04/10 (quarta-feira)
15h – AS HORAS
19h - DIAS
Dia 05/10 (quinta-feira)
15h – FILADELFIA
19h – O PRAZO FINAL
Dia 06/10 (sexta-feira)
15h - TUDO SOBRE MINHA MÃE
Dia 09/10 (Segunda-feira)
15h – WA N´WINA
19h – TRAINSPOTTING: SEM LIMITES
Dia 10/10 (terça-feira)
19h – ANTES DO ANOITECER
Dia
11/10 (Quarta-feira)
15h – HOUSE OF LOVE
O OUTRO LADO DA AIDS
19h - A FAMÍLIA DE FELIX
FILMES: CINEMA MOSTRA AIDS CAMPINAS –
02/10 a 11/10 – exceto final de semana
BORBOLETAS DA VIDA
Brasil, 2004, 38 min.
Direção: Vagner Almeida
Produzido em 2004 pela ABIA - Associação
Brasileira Interdisciplinar de AIDS , com O apoio do
Programa Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde da
Unesco, o filme "Borboletas da Vida" expõe a realidade
de jovens homossexuais que vivem na periferia do Rio de
Janeiro, sofrem os efeitos da pobreza e da miséria, mas
não perdem sua identidade, dignidade e criatividade.
São homossexuais, transformistas, borboletas da vida
real brasileira... "Carregam a mulher na bolsa",
experimentam as possibilidades e os limites do gênero e
da sexualidade, enfrentam a discriminação de cabeça
erguida, com coragem, e determinação... Lutam pelo
direito de ser diferentes e exigem, de diversas
maneiras, que a sua diferença seja respeitada.
PROTESTO CONTRA O MONOPÓLIO
(Pills
Profits Protest)
EUA, 2003, 60 min
Direção: Ann T. Rossetti.
O documentário mostra o empenho de
militantes pelo mundo em protesto pela falta de
medicamentos contra o vírus HIV. A análise crítica
engloba a batalha de países pobres e indivíduos
marginalizados contra os governos e as indústrias
farmacêuticas para ter acesso aos remédios. Há um
momento dedicado ao Brasil, que conquistou uma vitória
na quebra de patentes de antiretrovirais. Ex-ministro da
Saúde do governo FHC o José Serra é visto em discurso na
ONU. A fita também aborda o destino dos 50 bilhões de
dólares do Fundo Global para o desenvolvimento de
remédios contra a Aids.
PANDEMIA : ENCARANDO A AIDS
(Pandemic: Facing Aids)
EUA, 2003, 113min
Direção: Rory Kennedy.
Co-produzida pela HBO, a série em cinco
capítulos explora a luta de pessoas contra a Aids em
cinco países distintos. Em Uganda, na África, onde há
treze milhões de órfãos, o drama é das crianças James e
Jessica. Portadores do HIV, o casal de indianos Nagaraj
e Bhanu espera seu primeiro filho. O Brasil comparece
com o relato de esperança de Alex, que consegue
gratuitamente do governo os remédios caríssimos para seu
tratamento. Na Tailândia, a prostituta Lek recebe sua
sentença de morte num hospital. E na Rússia, que tem um
dos programas de prevenção mais fracos do mundo, o casal
de ativistas Lena e Sergei batalha por campanhas
eficazes. Com trilha sonora assinada por Philip Glass, a
fita é narrada pelo ator Danny Glover e pelo astro Elton
John.
O DIA EM QUE MEU DEUS MORREU
(The Day my God Died
)
EUA, 2003, 70min
Direção: Andrew Levine
O diretor americano Andrew Levine já
havia explorado anteriormente, num curta-metragem, o
tema do tráfico de meninas do Nepal para a Índia. Ele
mantém o mesmo foco neste longa documental e mergulha
com mais detalhes no bem organizado e violento sistema
de escravidão que atinge centenas de garotas, futuras
prostitutas nos apertados e apinhados bordéis da antiga
Bombaim, atual Mumbai. Entre as muitas crueldades que
aguardam as recém-chegadas, do estupro a torturas
físicas, está um universo de expansão da Aids que chega
a 80% entre as jovens. A câmera segue a trajetória de
cinco delas, inclusive uma que conseguiu escapar durante
a viagem e passou a ajudar as colegas na fronteira.
Também está em cena o trabalho de organizações
humanitárias, o que também explica a adesão de estrelas
do cinema ao projeto de Levine, a exemplo de Tim Robbins
e Winona Ryder, responsáveis pela narração
AS HORAS
(The Hours )
EUA, 2002, 116min.
Direção: Stephen Daldry
No personagem de Ed Harris, um escritor
soropositivo, angustiado e à beira da morte, está uma
das representações mais perturbadoras da aids no cinema
recente. A dor da tragédia é dividida com sua ex-amante
(Meryl Streep), num momento em que esta organiza uma
festa para homenageá-lo. A reação perante a doença é
simbólica de um período e de uma personalidade que,
antes de procurar conviver com o vírus, caminha para o
desespero e a entrega. O episódio no filme de Stephen
Daldry ( Billy Elliot) é uma adaptação para os
dias atuais do romance Mrs Dalloway, de Virginia
Woolf, e se soma a mais duas histórias --- uma sobre a
vida da escritora inglesa (interpretada por Nicole
Kidman) e outra de uma dona de casa em crise (Julianne
Moore).
DIAS
( Giorni)
Itália, 2001, 90min
Direção: Laura Muscardin
A fita italiana pertence a um terceiro
movimento na representação da aids pelo cinema. Depois
dos filmes sobre os primeiros casos da doença, os dramas
dos soropositivos e dos títulos engajados na
conscientização e no sexo seguro, esta produção é uma
das poucas a enfocar a convivência possível com o vírus
HIV. Nesta categoria encaixa-se o personagem Claudio
(Thomas Trabacchi), um executivo gay bem-sucedido e com
um relacionamento estável. Sua preocupação com a
enfermidade não exige mais que o coquetel de
medicamentos diário e um check-up mensal no hospital. O
relativo bem-estar permite, inclusive, que ele se
apaixone por um jovem garçon e dê uma reviravolta em sua
vida.
FILADÉLFIA
( Philadelphia) )
EUA, 1993, 125min
Diretor: Jonathan Demme
Em tom melodramático e pisando em ovos,
Hollywood encontrou seu jeito para abordar até então um
tema no mínimo indigesto para a indústria do cinema. E
como, ainda por cima, atrair o grande público
reconhecidamente conservador? A saída foi chamar um ator
que é uma espécie de namoradinho da América e abusar da
emoção. Tom Hanks, vencedor do Oscar pelo papel,
certamente dá dignidade ao advogado vítima da Aids que
processa sua firma por suposto preconceito. Acredita que
tenha sido demitido por ser portador do vírus. Consegue
cooptar um colega de menor calibre para defendê-lo (Denzel
Washington), que vem carregado de preconceitos, medos
etc e terá de testar seus próprios limites. Com tantas
justificativas, recalques e temores, o filme termina por
cair num novelão desbragado e hoje deve ser debatido
como referência ou não na representação da doença pelo
cinema. À época, pelo menos, as entidades gays se
incomodaram e muito com alguns preconceitos perpetrados
pelo diretor Jonathan Demme.
O PRAZO FINAL
(The 24th Day)
EUA, 2004, 97min
Direção: Tony Piccirillo
Produção independente americana que adota
uma fisionomia inesperada para o tema Aids. O thriller
de suspense consagrado em Hollywood embala aqui o
encontro entre o metrossexual Tom (Scott Speedman) e o
aspirante a cineasta Dan (James Marsden). O primeiro
leva o novo conhecido para seu apartamento e lá
confidencia o relacionamento no passado com um gay
soropositivo que o infectou. Tom acredita que Dan foi
esse parceiro. Aprisiona-o, então, e munido de uma
amostra do sangue da vítima ameaça: se o resultado do
teste for positivo, ele morre.
TUDO SOBRE MINHA MÃE
(Todo sobre Mi Madre)
Espanha/França, 1999, 105min
Direção: Pedro Almodóvar
Em Madri, Manuela (Cecilia Roth) perde o
filho precocemente e parte para Barcelona a fim de
encontrar o pai do garoto vinte anos depois, agora um
travesti chamado Lola. A sua viagem é também um rito de
passagem para um novo e desconhecido mundo, do qual faz
parte, por exemplo, Irmã Rosa (Penélope Cruz), uma
freira grávida e portadora do vírus HIV. Bem ao seu
estilo irreverente e com uma carga melodramática
peculiar, o cineasta espanhol Pedro Almodóvar confronta
o espectador com o tema da aids sem fazer da doença um
foco de especial atenção em seu cinema. É a personagem,
digamos, complexa da religiosa que dará a Manuela uma
esperança de reiniciar sua vida e à história um sentido
de renascimento.
WA N'WINA
(Wan'wina)
África do Sul, 2001, 52min
Diretor: Dumisani Phakathi
O jovem diretor sul-africano retorna a
seu bairro natal, em Soweto, para colher depoimentos de
amigos de infância. O objetivo: saber como a Aids afetou
o cotidiano deles. As conversas giram em torno de
relacionamentos, tradições, tabus, amor e sexo. Entre os
colegas estão Phumla e Timothy, que expõem suas emoções
ao relatar a dureza das ruas e as escolhas que foram
forçados a fazer. Com a câmera no ombro e incisivo nas
perguntas, Phakathi faz um mergulho em suas raízes para
revelar o abismo existente entre a realidade e as
campanhas de prevenção contra a doença em seu país.
TRAINSPOTTING: SEM LIMITES
(Trainspotting)
Inglaterra, 1996, 94 min
Direção: Dany Boyle
Inspirado no best-seller de Irvine Welsh,
o diretor Danny Boyle realizou mais um polêmico retrato
da juventude sem rumo. Sem enaltecer nem condenar o
comportamento dos protagonistas, focaliza um bando de
escoceses viciados em heroína. Essa comédia barra pesada
caiu nas graças da imprensa inglesa, recebeu aplausos no
Festival de Cannes e obteve sucesso de público. Por
outro lado, em nome da moral e dos bons costumes, houve
tentativas de proibi-la em diversos países. O narrador
Mark (Ewan McGregor), e seus colegas Spud (Ewen Bremner),
Sick Boy (Johnny Lee Miller), Begbie (Robert Carlyle) e
Tommy (McKidd) levam a vida "vendo o trem passar", como
sugere a gíria britânica do título. Ou seja, não estão
nem aí para trabalho, escola ou família. Na Edimburgo
dos dias de hoje, eles vivem a beira de perigos como a
overdose ou a aids. Mas no desfecho, nem todos se dão
mal.
ANTES DO ANOITECER
(Before Night Falls)
EUA, 2000, 125 min
Diretor: Julian Schnabel
O foco desse drama biográfico é antes de
tudo o amor e a rebeldia --- na política, no sexo, na
vida--- que a Aids consome num epílogo melancólico. O
herói desregrado em questão é o escritor cubano Reinaldo
Arenas (1943-1990), jovem homossexual de origem pobre
que divide seu tempo entre os prazeres idílicos da ilha,
a literatura, os parceiros e a boa disposição para o
engajamento político. Chega a se unir aos
revolucionários para levar Fidel Castro ao poder. Mas
quando este chega lá, mostra pouca ou nenhuma simpatia
por algumas categorias, gays e artistas incluídos.
Arenas pena sete anos na prisão e por fim migra para
Nova York, onde adoece e morre. O diretor Julian
Schnabel, para usar uma expressão apropriada a sua face
de pintor, por vezes carrega nas tintas. Mas o
realizador conta com uma interpretação forte e cativante
de Javier Bardem, como Arenas, especialmente na passagem
da prisão, quando também Johnny Depp marca presença no
papel do travesti Bon Bon.
HOUSE OF LOVE
(House of Love)
EUA/Namíbia, 2001, 26min
Direção: Cecil Moller
O curta-metragem integra a série
documental de 33 títulos Steps for the Future, uma
espécie de mapeamento da Aids no sul da África, hoje a
região com maior incidência de soropositivos no mundo.
Outro título do pacote, Wa 'N Wina, filmado na África do
Sul, está previsto na seleção do ciclo Cinema Mostra
Aids. No caso, o cenário é o pequeno porto Walvis Bay,
na Namíbia, e as personagens as prostitutas locais. Elas
dependem das rápidas visitas dos marinheiros para
sobreviver e contam ao diretor Cecil Moller os motivos
que as levaram ao trabalho. Falam ainda de amor, sexo,
pecado e uma noção muito pessoal de redenção, enquanto o
fantasma da Aids ronda seu cotidiano.
O OUTRO LADO DA AIDS
(The Other Side of Aids)
EUA, 2004, 87 min
Diretor: Robin Scovill
A premissa deste documentário é no mínimo
controversa e fez alarde nos festivais em que foi
exibido. O diretor Robin Scovill explora a teoria de que
o vírus HIV não é o agente causador da Aids. Como
argumento inicial, ele traz o exemplo da mulher
Christine Maggiore, soropositiva que se mantém saudável
desde 1992 sem tomar medicamentos. Cita, inclusive, que
os dois filhos do casal, amamentados pela mãe, também
não foram medicados e mantêm-se imunes à doença. A fita,
então, busca depoimentos semelhantes de mais dez adultos
infectados, alguns sob efeito dos coquetéis, outros não.
Comparecem também casos de crianças que tornaram-se alvo
de disputas de pais soropositivos e a Justiça, o que
envolve a polêmica se elas devem ser tratadas
antecipadamente ou não. São ouvidos ainda especialistas,
médicos e políticos responsáveis pelas ações
governamentais. Até a banda Foo Fighters, responsável
pela trilha sonora, tem sua vez como promotora de
informações alternativas sobre a Aids.
A FAMÍLIA DE FELIX
(Drôle de Félix )
França, 2000, 95min
Direção: Olivier Ducastel e Jacques
Martineau
Outro exemplo, assim como Dias, de
um olhar renovado sobre a Aids. Aqui, a doença deixa de
ser o fator dramático impulsionador da trama, embora
conte nas atribuições dadas ao protagonista. O jovem
Félix (Sami Bouajila), filho de imigrantes árabes na
França, integra a geração de soropositivos que sobrevive
com a ajuda dos coquetéis. Depois de perder o emprego,
ele abandona o namorado e parte numa viagem pelo
interior do país atrás do pai que nunca conheceu. No
caminho, diverte-se, encontra novos parceiros e
personagens que coincidem com seu desejo de
reestruturação familiar.
Realização:
Grupo Pela Vidda/SP
Museu da Imagem e do Som
Programa Municipal de DST/Aids
de Campinas
Prefeitura de Campinas
Programa Estadual de DST/Aids