A Secretaria de Saúde
de Campinas entregou, nesta sexta-feira, 29, outras 133 caixas
d’água a moradores da Gleba B, na região Sul da cidade, na
área do Carvalho de Moura. Esta é a segunda etapa de distribuição
na comunidade. Na primeira, ocorrida na última quarta-feira,
também foram distribuídas 133.
Com a medida, a
Prefeitura pretende substituir os tambores utilizados por cidadãos
daquela comunidade para armazenar água. Os recipientes,
inadequados, acabam se transformando em local de procriação do
Aedes aegypti, que transmite o vírus da dengue.
A atividade com
caixas d’água na Gleba B também incluiu colocação de telas
nas caixas sem tampa ou com tampas adaptadas ou com problema de
vedação. As telas foram instaladas em caixas fixas nos
telhados ou nas torres das casas por agentes de saúde. O
objetivo é impedir que a fêmea do Aedes aegypti,
mosquito que transmite o vírus da dengue, deposite seus ovos
nos recipientes.
Equipes da
Secretaria prosseguem, na próxima semana, com a colocação de
telas nos 140 quarteirões do Campo Belo 2, também na região
Sul, na área do São Domingos. Há dois meses, não são
confirmados casos de dengue naquela localidade onde, este ano,
foram registrados a maioria dos doentes.
Ainda na região
Sul, nesta sexta-feira, o grupo de teatro do CS São Vicente
apresenta espetáculo que trata sobre dengue no Núcleo Cássia
Lasca. A atividade educativa pretende despertar a consciência
das pessoas para a gravidade da doença e a para a necessidade
de eliminação de criadouros do mosquito.
O CS da Faria
Lima também desenvolve atividades educativas com as pessoas que
têm comparecido ao serviço. Os profissionais montaram uma
exposição no Centro de Saúde com maquetes, cartazes e outros
materiais com os quais a população também pode desenvolver
atividades interativas sobre dengue. A exposição, que vai até
30 de dezembro sempre das 8h às 17h, também visa despertar a
consciência ecológica e promover a consciência ambiental.
Na próxima
semana, as equipes do Distrito de Saúde Sul atuam em locais
considerados como pontos de risco para a dengue. Um dos locais
é a obra abandonada de um prédio da Encol localizado na rua
Don Lino Deodato. Também estão previstas, na seqüência,
atividades em outros dois edifícios, um que fica perto do
Hospital Samaritano, na rua Oscar Leite, e outro na rua
Imperatriz dona Tereza Cristina.