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28/07/2017

Notícia - Hepatites: Dia Mundial traz o debate sobre o diagnóstico precoce
Autoria: PMC

 

Nesta sexta-feira, 28 de julho, é celebrado o “Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais”. A celebração da data tem como objetivo atrair atenção para o tema e incentivar o diálogo e o diagnóstico precoce.  

A hepatite é uma inflamação do fígado causada por vírus e quase sempre sem sintomas. “Trata-se de uma doença silenciosa e muito perigosa, pois ataca o fígado aos poucos, podendo causar lesões fibrosas, cirrose e até câncer hepático (fígado). Por isso, é importante que todo indivíduo na idade adulta realize, pelo menos uma vez na vida, o teste para saber se tem o vírus da hepatite B e/ou C”, disse o coordenador do Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais, Josué Lima. “Esse raciocínio se aplica também aos testes para HIV e sífilis já que a via de transmissão (sanguínea e sexual) é a mesma”, completou.  

Em Campinas, de 2000 a junho de 2017 foram notificados 9.335 casos de hepatites virais A, B e C. A Hepatite C é a que concentra maior número de casos, com 4.565 pessoas diagnosticadas; em seguida vem a B, com 2.074 casos. O número de notificações de casos no último ano aumentou em 9,6% o que, na avaliação do coordenador, está diretamente relacionado ao amplo acesso que o município vem oferecendo para a realização dos testes, particularmente os testes rápidos que ficam prontos em até 30 minutos. 

No município, o Centro de Referência Municipal em DST/Aids desenvolve um importante trabalho com foco no diagnóstico e prevenção das hepatites. Os testes rápidos são oferecidos nos Centros de Testagens e Aconselhamento (CTA), localizados no CTA Centro (Rua Regente Feijó 637), CTA Ouro Verde (Hospital Ouro Verde) e CTA Cecom (Unicamp), além de todos os 64 centros de saúde da cidade.  

De 2013 a junho de 2016 foram realizados 7.710 testes rápidos para Hepatite B e 16.240 para Hepatite C nos CTA Centro e Ouro Verde.

O Centro de Referência Municipal em DST/Aids localiza-se na Rua Regente Feijó, 637, Centro de Campinas. 

 

Transmissão 

A hepatite A é transmitida pela água e por alimentos contaminados. As hepatites B e C podem ser transmitidas por sangue contaminado presentes em objetos (agulhas, alicates de unha, aparelhos de barbear) e pelo uso de material não esterilizado na colocação de piercing, na realização de tatuagens e em procedimentos cirúrgicos. 

Pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993 podem ter adquirido hepatite C e, sendo assim, devem realizar o teste diagnóstico. 

O sexo desprotegido também pode transmitir as hepatites B e C. Particularmente a hepatite B é uma doença sexualmente transmissível muito fácil de pegar. 

A hepatites também podem ser transmitidas da mãe portadora do vírus para o filho, principalmente no momento do parto. Dessa forma o teste deve ser feito no pré-natal. 

 

Como se prevenir

- Uso de drogas – o uso de drogas está relacionado à transmissão das hepatites e de outras doenças. 

- Tatuagens e piercings – estes procedimentos devem ser realizados em locais autorizados; é necessário o uso de materiais esterilizados ou descartáveis. 

- Sexo sem proteção – em caso de sexo sem proteção (sem camisinha), a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para receber orientações e realizar os testes das hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (HIV e sífilis) 

- Gestantes – as gestantes devem fazer o teste de hepatite B e vacinar-se em uma unidade de saúde. A vacina para a hepatite B é segura e deve ser tomada em três doses. 

- A vacina da hepatite B é gratuita nos centros de saúde e CTA e tem indicação em qualquer idade.

 

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Crédito: Reprodução
Vacina contra hepatite B: prevenção