PRINI,
M.C.S. M,
FERNANDES, E.F.P.,
KAMLA, A.B.B.,
OLIVEIRA, K.M.L.
Enfermeiras da VISA do Distrito de Saúde Norte - Campinas
Dos agravos crônicos à saúde,
a Tuberculose há vários anos vem sendo priorizado no campo
da Saúde Coletiva. A partir da epidemia de AIDS, houve
alteração na tendência de seus indicadores (incidência,
prevalência e mortalidade), demandando diversas modificações
nas ações do programa.
Nesse contexto, o
enfermeiro tem assumido diversos papéis de grande relevância
no desenvolvimento de ações de prevenção e controle dessa
doença. Com isto claro, pretendemos
com este trabalho refletir sobre a participação do enfermeiro
no programa de Tuberculose, assim como apontar algumas
perspectivas para o incremento de sua atuação.
Tal análise tomou como
referência o produto da oficina de tuberculose, desenvolvida
pelo Distrito de Saúde Norte do Município de Campinas no dia
14 de abril de 2000, envolvendo 11 Unidades Básicas de Saúde (UBS),
com a participação de 76 profissionais.
A
partir de um questionário aplicado na fase inicial da oficina,
onde se produziu uma escuta de como as unidades estão
organizadas para o programa. Utilizamos as seguintes questões:
“1.Quantos são os profissionais (formação) envolvidos com o
programa de tuberculose na sua unidade? 2. Quais são os
profissionais responsáveis pelo atendimento e notificação? 3.
Qual a rotina de atendimento ao caso: suspeito, confirmado e
comunicante?. Como parâmetro para análise utilizamos o
fluxograma produzido pelos participantes em outra etapa da
oficina, identificando a inserção do Enfermeiro no processo de
trabalho, tendo como referência a norma técnica do Ministério
da Saúde.
Com
esta análise, pudemos observar que o Enfermeiro tem papel
fundamental para
que esta norma técnica se desenvolva,
respeitando as especificidades de cada unidade e sua
clientela. A
participação do Enfermeiro nesse processo, tem grande
potencial facilitador à vinculação do paciente com a unidade
e ao tratamento, alcançando o objetivo principal que é a prevenção e a cura.