BALISTA,
S.R.R;
CAMBUIM, D;
COSTA,E.C.S;
FRANCO, M.A;
MACELARI, A.C;
MARTINS, N.T.L;
MENEZES, S.J;
PEREIRA, I.G;
SILVA, M.D.C.
Instituição: CS VALENÇA
VISA NOROESTE
UNICAMP
A esquistossomose é
considerada uma doença de grande importância
de Saúde Pública, principalmente nos estados
nordestinos.
A cidade de Campinas é um
município que recebe muitos migrantes de áreas endêmicas,
portanto o exame protoparasitológico para pesquisa de S.
mansoni é
pedido de rotina na rede básica de saúde
deste município. Sendo assim, o C.S. Valença,
localizado em área periférica da cidade, tem detectado a cada
ano um aumento no número de notificações, diagnosticando
casos em crianças nascidas em Campinas e sem histórico de
viagens para áreas endêmicas. Inicia-se então, no ano de 1997
a análise de água da lagoa de Santa Rosa, para verificação
de caramujos com positividade para S. mansoni. Em maio de
1998 é confirmada a contaminação da lagoa pela espécie Biomphalaria
tenagophila com índice de infecção para cercária de S.
mansoni de 8,1%. Ressaltamos que essa região é pobre em áreas
de lazer sendo a lagoa amplamente frequentada por crianças e
adolescentes.
Durante os meses de junho e
julho de 1998 é realizada uma campanha esclarecendo a população
do bairro sobre a doença. Simultaneamente, são realizados dois
censos parasitológicos, um aberto a toda população do bairro
e outro envolvendo 75 crianças com idade entre 7 a 14 anos,
frequentadores do núcleo comunitário da região.
Como resultado, encontramos
3,1% de casos positivos para S. mansoni nos exames
realizados nos moradores e 4,0% de positividade no censo
realizado no núcleo comunitário.
Todos
os casos positivos foram submetidos a tratamento e controle de
comunicantes.