Vigilância Epidemiológica

Gripe - Influenza A

(H1N1 / H3N2)

Guia de Vigilância Epidemiológica - Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)

Ficha de Notificação

Vídeo com 8 medidas para se prevenir contra a gripe

Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza - 2019

Comunicado Influenza: Orientações para dispensação do Oseltamivir - maio/2019

Informe Técnico - Influenza: Orientações para o tratamento - junho/2019

Comunidade

Profissionais de Saúde (atualizados abril/2016)

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Agente etiológico

A doença é causada pelos vírus Influenza, pertencente à família Orthomyxoviridae, com genoma de RNA segmentado. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície, hemaglutinina (HA ou H) e neuraminidase (NA ou N). A proteína H está associada ao reconhecimento e infecção das células do trato respiratório, onde o vírus se multiplica; enquanto a proteína N está envolvida na liberação das partículas virais da superfície das células infectadas. Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A(H5N1) e A(H7N9).

Reservatório

Os vírus da influenza A estão presentes na natureza em diversas espécies, incluindo humanos, aves, suínos, cavalos, focas e baleias.

Os vírus influenza B e C têm como reservatório somente seres humanos.

Modo de transmissão

A transmissão ocorre através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir.

Transmissão também pode ocorrer por meio das mãos, que após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.

Período de incubação

1 a 4 dias.

Período de transmissibilidade

O período de transmissibilidade em humanos geralmente se inicia 24 horas antes do início dos sintomas e dura até 5 a 10 dias após o surgimento dos sintomas. Em crianças esse período dura em média 10 dias e em pacientes imunossuprimidos, por mais tempo.

Susceptibilidade e risco de complicações graves

Pessoas de todas as idades são susceptíveis a infecção pelo vírus influenza.

Alguns indivíduos estão mais propensos a desenvolverem complicações graves, especialmente aqueles com condições e fatores de risco para agravamento, entre esses: gestantes, adultos com idade maior que sessenta anos, crianças com idade menor que dois anos e indivíduos que apresentem doença crônica especialmente doença respiratória crônica, cardiopatia, obesidade (IMC ≥ 40), diabetes descompensada, síndrome de Down e imunossupressão e imunodepressão.