Vigilância Epidemiológica
Rubéola
O que é a Rubéola?
É uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por via respiratória, isto é, o indivíduo doente lança no ar o vírus existente nas secreções nasais e da garganta.
A pessoa suscetível (não protegida, sem anticorpos), quando infectada poderá apresentar após um período de incubação de cerca de 20 dias: febre não elevada, manchas vermelhas pelo corpo (chamado exantema), "ínguas" no pescoço e nuca. Vários casos podem não apresentar o exantema e a doença passar despercebida.
Como prevenir a rubéola?
A prevenção da rubéola é feita através da vacinação. A vacina contra a rubéola contém o vírus vivo atenuado, isto é enfraquecido, mas com capacidade de induzir o organismo humano a produzir anticorpos.
No calendário de vacinação de rotina a vacina é aplicada aos 15 meses (junto com as vacinas contra o sarampo e a caxumba).
Todas as pessoas vacinadas estão protegidas?
A vacina contra a rubéola é muito boa, tem 95% de eficácia quando aplicada após o primeiro ano de vida.
Estão ocorrendo casos de rubéola no estado de São Paulo?
Sim. O Sistema de Vigilância da doença detectou inúmeros surtos de rubéola no ano 2000, totalizando mais de 2.500 casos da doença. A maior proporção da doença ocorreu nas pessoas entre 20 a 29 anos de idade. Em gestantes foram confirmados 135 casos de rubéola.
No ano 2001 surtos localizados vêm sendo notificados e, recentemente, houve um aumento da incidência dos casos em universidades e locais de trabalho, onde se aglomeram adultos jovens.
A rubéola é doença grave?
Normalmente a rubéola é benigna, exceto quando atinge uma mulher grávida. A rubéola na mulher grávida é uma doença grave porque pode causar um aborto ou o bebê poderá nascer com defeitos congênitos, como: problemas no coração, cegueira, surdez, retardo mental, etc. Estes defeitos no recém nascido caracterizam a Síndrome da Rubéola Congênita.
Daí a importância das mulheres em idade fértil de estarem vacinadas contra a rubéola, até mesmo aquelas já vacinadas anteriormente, pois 5% delas não desenvolvem a proteção quando da primeira vacinação.
As mulheres já vacinadas ou que referem já ter tido a doença ao receberem a vacina contra a rubéola NÃO têm risco de apresentarem maiores efeitos colaterais, além disso estarão mais protegidas pois cerca de 5% das vacinadas anteriormente podem não ter desenvolvido anticorpos.
A mulher grávida pode receber a vacina ?
A mulher grávida deverá receber a vacina somente após o parto, na própria maternidade ou em qualquer unidade de saúde. Esta vacina continuará disponível nas unidades de saúde, após a campanha para estas mulheres.
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