Vigilância Epidemiológica

Sífilis Congênita

A Sífilis congênita é decorrente do não tratamento da Sífilis, doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum.

A gestante cuja sífilis não foi tratada pode transmitir a bactéria ao feto, podendo acarretar a sífilis congênita que se caracteriza por retardo mental, cegueira, feridas pelo corpo e deformações em dentes e ossos. Daí a importância da realização do exame denominado VDRL no pré-natal para verificar a presença da doença e permitir seu tratamento para impedir a transmissão.

A sífilis se caracteriza por 3 diferentes fases:

1. Na primeira fase pode-se detectar uma ferida na região genital ou oral, conhecida por cancro duro, a qual não apresenta dor, ardor ou coceira, nem elimina secreções, que  ocorre após 10 a 30 dias após o contato sexual. O contágio é muito elevado e o diagnóstico nesta fase se faz através de pesquisa da bactéria no fundo da lesão (microscopia de campo escuro). 

2. A segunda fase somente se instala na ausência de tratamento quando na fase inicial, pois após algum tempo a lesão acima descrita cicatriza e a doença progride de forma furtiva, até o aparecimento de manchas vermelhas por todo corpo, incluindo a palma das mãos e a planta dos pés e febre. Nesta fase o diagnóstico poderá ser feito através do VDRL.

3. A terceira fase é consequente ao não tratamento nas fases anteriores, pois a bactéria após alguns anos atinge os vasos sanguíneos, o coração e o sistema nervoso central.

Portanto, as gestantes devem ter cuidado redobrado ao perceber a presença de alguma ferida nas regiões genital ou oral e perceber ainda mais a importância da realização correta do acompanhamento pré-natal.

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