Campanha de vacinação contra gripe segue até dia 9 de  maio

05/05/2014

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A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria de Saúde, vacinou 76.115 pessoas contra a gripe desde o dia 22 de abril, quando teve início a Campanha Nacional contra a Influenza. Este montante representa 31% do grupo prioritário da campanha no município, constituído por 242 mil campineiros. A meta é vacinar pelo menos 80% desta população, ou seja, 194 mil cidadãos, durante toda campanha.

A cobertura alcançada nesta segunda semana ficou abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, de 40%. Apenas o grupo das puérperas alcançou a meta semanal, conforme avaliação dos técnicos do Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura.

Neste ano, o grupo prioritário inclui crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

“A maior preocupação com o grupo é vaciná-los antes da chegada do inverno, já que é o período de maior ocorrência das infecções respiratórias e o sistema imunológico demora de duas a três semanas para produzir os anticorpos necessários à proteção. Além disso, nesses grupos as infecções por influenza são consideradas mais graves e podem levar a óbito”, explica a coordenadora do Programa de Imunização da Vigilância em Saúde, Maria Alice Satto.

Quem ainda não tomou a dose, deve procurar um centro de saúde até o dia 9 de maio, data prevista para encerrar a campanha. São 63 centros de saúde em toda cidade, além do Centro de Referência do Idoso (CRI). Para checar o horário de funcionamento de cada unidade, basta ligar no Serviço 156, da Prefeitura.

As pessoas que possuem devem levar a carteira de vacinação. A falta do documento, no entanto, não impede o cidadão de tomar a dose. Neste caso, recomenda-se levar o RG. Portadores de doenças crônicas devem levar uma prescrição do médico ou, se o acompanhamento já é feito na rede pública de saúde, basta procurar o centro de saúde onde o seguimento é realizado.

A vacina é ofertada a grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação contribui para a redução de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.


Crédito: Antônio Oliveira
Cidadão sendo vacinado em centro de saúde

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