Objetivo é promover prevenção à transmissão do hiv/aids e doenças sexualmente transmissíveis;
camisinhas, no
entanto são distribuídas durante o ano todo
Cerca de 400 mil preservativos devem ser
distribuídos até o final do Carnaval de Campinas. A
estimativa é do Programa Municipal de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids da
Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de
Campinas. As camisinhas podem ser obtidas
gratuitamente.
Desde o dia 20 de janeiro, quando teve início a
realização dos eventos oficiais de Carnaval de
Campinas, até esta semana, cerca de 30 mil
preservativos já foram entregues. A frase que
orienta a campanha de prevenção é: "Com camisinha,
alegria durante e depois da festa".
A
dispensação ocorre nos ensaios de escolas de samba,
como nesta quarta-feira quando a entrega foi
realizada a partir das 20h30 no ensaio da escola de
samba Unidos do Shangai, no Jardim Shangai,
localizado à região Sudoeste de Campinas, além de
outros eventos do "Carnaval da Integração".
Hoje, quinta-feira, 8 de fevereiro, o trabalho será
realizado no ensaio da escola de samba Leões da Vila
Padre Anchieta (Região Noroeste de Campinas), na
esquina das ruas Papa São Sérgio e São Cirilo, com
equipes do Centro de Referência (CR) do Programa DST/Aids
de Campinas e apoio de profissionais da Rede Básica.
Nesta sexta-feira, 9 de fevereiro de 2006, a entrega
de camisinhas à população será realizada a partir
das 20h, em evento do Carnaval da Integração que
acontece na Estação Cultura.
A
distribuição é feita a partir de uma Unidade Móvel
de Prevenção (UMP), identificada com um banner
verde que traz as marcas da campanha "Vista-se!
Use sempre camisinha" do Ministério da Saúde e do
Centro de Referência DST/Aids de Campinas por
equipes do Centro de Referência (CR) do Programa
Municipal de DST/Aids de Campinas, com participação
de profissionais de Distritos e Centros de Saúde que
atuam nas comunidades em que as escolas realizam
seus ensaios.
"No Carnaval as pessoas
ficam mais descontraídas e alegres, mais disponíveis
para relações interpessoais passageiras. Portanto
manter a veiculação de informações de prevenção e a
disponibilização de preservativos é muito
importante", explica a coordenadora do Programa
Municipal de DST/Aids de Campinas, Cristina Ilario.
A
dispensação de preservativos nos eventos do Carnaval
é realizada para ampliar a divulgação da necessidade
de uso das camisinhas em todas as relações sexuais
para prevenir a transmissão das doenças sexualmente
transmissíveis e do hiv, vírus que causa a aids, e
disponibilizadas informações sobre serviços públicos
de saúde para realização do diagnóstico.
Durante todo o ano ocorre entrega gratuita de
preservativos nos
Centros de Saúde e
no
Centro de Referência (CR) do Programa DST/Aids
de Campinas, uma unidade que integra o Sistema Único
de Saúde (SUS).
Para saber mais sobre prevenção à aids e às doenças
sexualmente transmissíveis a população deve
informar-se através dos Centros de Saúde ou no
Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids.
O
Centro de Referência é uma unidade pública de saúde
localizada à rua Regente Feijó, 637, Centro,
funciona de segunda a sexta, das 7h às 20h (exceto
feriados) e o telefone é (19) 3234 – 5000.
A
aids não tem cura, mas tem tratamento. O teste de
hiv e sífilis pode ser realizado em qualquer Centro
de Saúde de Campinas, ou no Centro de Referência de
DST/Aids. Mais informações sobre o teste de hiv
podem ser obtidas nestas unidades ou pelo telefone
(19) 3236 – 3711.
Mulheres
De
acordo com dados divulgados no dia 30 de novembro
pela Secretaria Municipal de Saúde, Campinas tem
4.763 casos de aids notificados no município desde a
década de 80.
A
epidemia se apresenta estável na cidade, com
declínio para algumas categorias - como usuários de
drogas injetáveis. Estimativas da Coordenação do
Centro de Referência do PM-DST/Aids de Campinas, com
base em projeções do Ministério da Saúde e da
Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que em
Campinas aproximadamente 2.000 pessoas vivem com o
vírus hiv e não sabem.
Deste contingente, estima-se que pelo menos um terço
sejam mulheres. Uma das formas de fortalecer as
ações de prevenção à aids e outras doenças
sexualmente transmissíveis, junto à população é
incentivar a realização do teste de hiv de maneira
precoce, principalmente entre as mulheres.
Heterossexuais
Dados epidemiológicos da Secretaria de Saúde mostram
que, na década de 80, início da epidemia de aids na
cidade, a síndrome era majoritariamente masculina.
Uma relação de 40 casos de aids entre homens para
cada caso entre mulheres chegou ser registrada nos
anos 80.
Segundo o Programa DST/Aids, no entanto, essa
relação mudou e hoje a principal forma de
transmissão do hiv está nas relações sexuais
desprotegidas (sem uso de camisinha) entre homens e
mulheres heterossexuais, ou seja, homens que
relacionam-se com mulheres e mulheres que se
relacionam com homens.
E a
relação desproporcional de casos verificados
majoritariamente entre homens, nas décadas passadas,
não é mais realidade. O maior avanço da epidemia,
segundo o
Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde,
está entre as mulheres, o que inclui tanto as
mulheres solteiras como casadas.
A
relação é praticamente de um caso de aids em homem
para cada caso em mulher.
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Mais informações à Imprensa: Eli Fernandes,
(19) 8115 – 4856; Assessoria de Imprensa -
Centro de Referência do Programa
DST/Aids
Campinas, Rua Regente Feijó, 637, Centro,
Telefones: (19) 3234.5000, 3236.3711, 3232.3283,
3234.4995. De 2ª a 6ª, das 7h às 8h.