Em
ofício enviado à diretoria, a prefeita Izalene Tiene
parabenizou todos os funcionários pelo excelente trabalho
desenvolvido no Mário Gatti que hoje é referência para toda a
Região Metropolitana de Campinas
O Conselho
Local de Saúde do Hospital Municipal "Dr. Mário Gatti"
(HMMG) aprovou na última semana, na íntegra, a prestação de
contas do ano 2002 e a proposta de trabalho para o ano 2003.
Na ocasião, o
presidente do Conselho, Dirceu Buck, leu um ofício encaminhado
pela prefeita Izalene Tiene à diretoria do Hospital. No
documento, a chefe do Executivo Municipal parabeniza
todos os funcionários pelo excelente trabalho desenvolvido no Mário
Gatti que hoje é referência para toda a Região Metropolitana
de Campinas
No documento
encaminhado ao Conselho local, o presidente do HMMG lembra que o
direcionamento de seu trabalho frente à autarquia segue a
diretriz do Governo Democrático Popular da Prefeita Izalene
Tiene que, por meio do Orçamento Participativo e, este ano, com
o Congresso da Cidade, tem aberto canais de participação das
cidadãos de Campinas na gestão pública.
Na leitura da
prestação de contas, foi destacado, ainda, que muita energia
tem sido dedicada à implementação de inovações, como o
aprimoramento do acolhimento nas várias unidades e o projeto
Família Participante
Rollo lembrou,
também, de outras iniciativas e projetos implantados no ano
passado, que contribuíram para a melhoria da qualidade do
atendimento e do ambiente de trabalho.
Para
exemplificar, o presidente destacou a criação da Ouvidoria, a
organização do trabalho interdisciplinar nas enfermarias e
ambulatório, a nova sistemática de registro da freqüência
dos servidores, a campanha contra desperdícios, a utilização
dos indicadores de produção e qualidade, o prontuário
integrado e a democracia da gestão.
Ao elencar
"outros avanços verificados em 2002", Adail Rollo
citou o Programa de Humanização nas enfermarias, o acolhimento
na Radioterapia e o Projeto Arte, Cultura e Lazer, responsável
pela integração dos funcionários.
A diretoria do
Hospital deu ênfase à melhora nos indicadores hospitalares, ao
aumento do faturamento em 10% e ao investimento de 8% da receita
do Hospital na aquisição de equipamentos e execução de
obras.
Transparência
Para o
presidente do Conselho Local de Saúde, Dirceu Buck, a prestação
de contas do ano 2002 foi apresentada com absoluta transparência.
"O plano de trabalho foi cumprido dentro das possibilidades
e dos recursos disponíveis, mesmo porque tivemos gastos
inesperados, como o incêndio na Lavanderia do Hospital e outras
reformas emergenciais", esclareceu o presidente do
Conselho.
A Diretoria do
Mário Gatti aproveitou para agradecer o empenho de todos os
funcionários pela campanha em benefício das vítimas das
enchentes que castigaram a cidade em fevereiro. Apenas com a
participação dos funcionários do Hospital, foram arrecadados
cerca de meia tonelada de alimentos, roupas, colchões,
cobertores e produtos de higiene.
Plano de
trabalho
Na reunião do
Conselho Local, além da prestação de contas de 2002, a
Diretoria propôs e os conselheiros aprovaram alguns critérios
para a priorização dos investimentos e contratação de
pessoal para 2003.
O Plano de
Trabalho para este ano, segundo o presidente do HMMG, Adail de
Almeida Rollo, está centrado em três grandes diretrizes: a
ampliação do acesso e qualificação das ações do Hospital,
a valorização dos servidores e da gestão participativa e, por
último, a modernização administrativa e a racionalização
dos custos hospitalares.
Dentro dessa
meta, foi colocada como prioridade a conclusão dos projetos já
iniciados, como o Serviço de Atendimento Domiciliar, o complexo
oncológico e o Ambulatório de Especialidades. Para essas
demandas estão previstos recursos de R$ 592.650,00.
O Hospital se
compromete, em 2003, a garantir condições de segurança, sanitárias,
de trabalho e funcionais, o que exigirá recursos na ordem deR$
715.090,00. Também estão incluídos na agenda a ampliação de
leitos de UTI, Clínica Médica e transferência do
Pronto-Socorro Infantil.
Dirceu Buck,
presidente do Conselho Local de Saúde, explica que o Projeto de
Trabalho para 2003 foi aprovado na íntegra. "Deixamos como
pendência a transferência do Pronto-Socorro Infantil para o
complexo, medida que terá um custo aproximado de R$ 600 mil. O
Hospital, agora, precisa se empenhar para conseguir esses
recursos", ressaltou Buck.