A
incidência de aids entre jovens, em Campinas, diminuiu.
Pelo menos desde 1991 até o final de 2004. E a tendência
de queda deve ser mantida, afirma a coordenadora do
Programa Municipal (PM) de Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST) e Aids da Secretaria Municipal de Saúde da
Prefeitura de Campinas, Maria Cristina Ilário, enfermeira
sanitarista.
Segundo
ela, a tendência que vem sendo observada nos últimos
anos deve ser confirmada nos dados epidemiológicos
futuros. A queda da incidência, ou seja, a ocorrência de
casos da síndrome a cada 100 mil habitantes foi
verificada em um período em que também ocorreu um
aumento na busca pelas camisinhas em unidades da rede pública
de saúde, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde
de Campinas.
Também
foi neste período, segundo pesquisa divulgada pelo Ministério
da Saúde, que foi registrado aumento no uso de
preservativos logo na primeira sexual. A pesquisa,
divulgada no final de 2005, foi realizada em todo o território
nacional.
De
acordo com o Programa Municipal de DST/Aids de Campinas, a
incidência da aids em jovens na faixa etária dos 15 aos
19 anos caiu em Campinas de 23 para menos de dois casos,
em cada grupo de 100 mil habitantes. O incentivo ao uso do
preservativo nas relações sexuais, segundo o Programa
Municipal de DST/Aids é uma das explicações para a
queda da incidência.
A
busca por esse insumo nas unidades básicas de saúde em
Campinas cresceu de 40 mil unidades por mês, em 1999,
para 300 mil unidades por mês em 2005. A eficácia e
efetividade do preservativo masculino, ou seja, da
camisinha masculina, segundo o Ministério da Saúde, na
prevenção da infecção ao HIV e a aids e outras doenças
sexualmente transmissíveis, através das relações
sexuais, são da ordem de 95%.
Segundo
o Programa Municipal de DST e Aids de Campinas, em 1991,
em cada grupo de 100 mil habitantes, eram registrados 23
casos de aids entre jovens de 15 a 19 anos. Em 1998 esta
incidência já havia caído para menos de seis casos em
cada grupo de 100 mil habitantes. Foi em 2004 que a incidência
chegou a menos de dois casos em cada grupo de 100 mil
habitantes.
Mais
informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e
aids podem ser obtidas pelo telefone (19) 3234 – 5000,
ou pessoalmente, no Centro de Referência (CR) em DST/Aids
de Campinas, serviço público de saúde localizado à rua
Regente Feijó, número 637, no Centro –próximo ao
Terminal Central e Terminal 2 de ônibus urbanos. O Centro
de Referência funciona de segunda a sexta-feira, das 7h
às 20h.
Para
saber mais sobre o teste de HIV e sífilis, a população
pode informar-se através do Centro de Orientação e
Apoio Sorológico / Testagem e Aconselhamento (Coas/CTA),
que funciona dentro do Centro de Referência, pelo
telefone (19) 3236 – 3711. O teste de aids é gratuito,
anônimo e sigiloso.
Mais
informações à Imprensa: (19) 3234 – 5000 ramal
220, com Eli Fernandes