O
Centro de Referência (CR) do Programa Municipal (PM) de
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids de
Campinas recebeu, nesta semana, a visita de estudantes
residentes e especializandas do Centro de Educação
Permanente em Saúde (Ceps), serviço público municipal
de Aracaju, capital de Sergipe (Nordeste).
Por
meio de parceria da instituição com o Centro de Educação
dos Trabalhadores da Saúde (Cets) da Secretaria
Municipal de Saúde da Prefeitura de Campinas, duas
odontólogas, uma assistente social e uma enfermeira
puderam conhecer o CR-DST/Aids de Campinas, onde
estiveram durante dois dias, nesta terça e
segunda-feira, dias 28 e 27 de março.
As
estudantes, Thais Virgínia Nunes e Rosiane Azevedo da
Silva, odontólogas; Lusivania Borges, assistente
social; e Giannina Zirpoli, encerraram no Centro de
Referência DST/Aids de Campinas um período de visitas
a unidades da Secretaria Municipal de Saúde iniciada em
9 de fevereiro. Elas estiveram em diversas instituições
como centros de saúde e unidades de referência.
No
Centro de Referência DST/Aids elas conheceram o Ambulatório
Municipal de DST/Aids (Amda), Centro
de Orientação e Apoio Sorológico/Testagem e
Aconselhamento (Coas/CTA), Leito-Dia, Atendimento
Domiciliar Terapêutico (ADT), Núcleo de Educação e
Comunicação Social (Necs) e o Programa de Redução de
Danos (PRD).
"É
um serviço bem estruturado, do qual eu gostei muito da
organização e não ser parecido com um tradicional
serviço de saúde, como a gente está acostumada a
conhecer. Os profissionais demonstraram muita vontade e
dedicação ao trabalho", afirmou Thais, que é
cirurgiã-dentista.
A abordagem do tema (aids/HIV/DST) é muito complicada e
é por isso que eu considero importante a forma como
este recorte é feito na cidade de Campinas, através do
Centro de Referência do Programa Municipal de
DST/Aids", disse Rosiane, a outra odontóloga que
participou da visita.
É
importante que um serviço público, como este (o Centro
de Referência DST/Aids de Campinas) tenha um trabalho
de comunicação em saúde. É a cara do trabalhador e
que cara é essa? Acho que é a cara do seu
comprometimento com o trabalho que está
desenvolvendo", avaliou Lusivania, que é
assistente social.
"A
leveza do ambiente e comprometimento dos trabalhadores
com a vida dos usuários foi o que mais me chamou atenção.
A gente anda por dentro do Centro de Referência e não
sabe quem é o paciente e quem é o trabalhador. Não
existe distanciamento entre as pessoas", explicou
Giannina, que é enfermeira.
Segundo
elas, durante o período de vivência na rede do Sistema
Único de Saúde (SUS) de Campinas foram visitados,
anteriormente ao Centro de Referência DST/Aids, os
Centros de Atenção Psico-Social (Caps), o Centro de
Referência (CR) da Saúde do Trabalhador, além de
unidades básicas de saúde e outros.
Mais
informações à Imprensa:
(19) 3234 – 5000,
ramal 220, com
Eli Fernandes.