Trabalho da Secretaria melhora assistência à população

 

As ações implementadas pela Secretaria Municipal de Saúde nos primeiros três meses de Governo já modificaram o cenário da saúde pública em Campinas. O resultado das primeiras mudanças pode ser conferido pelos usuários dos serviços oferecidos pela rede básica de saúde. Em janeiro, para citar somente o primeiro mês da nova gestão, o número de pacientes atendidos foi 20% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

O resultado pôde ser otimizado apenas com a implantação de um novo tipo de acolhimento, sem ampliação das equipes. “Melhoramos a forma de acolher nossos pacientes e com isso ampliamos o atendimento. Também colocamos fim às filas na maioria dos nossos serviços e passamos a dar uma melhor resolutividade para os casos”, afirma o secretário de Saúde, Gastão Wagner de Sousa Campos.

A Secretaria também inaugurou e colocou em funcionamento mais dois centros de saúde: o Carvalho de Moura, localizado no Parque Oziel, e o União dos Bairros, no Vida Nova. Juntos, os dois novos serviços atendem a aproximadamente 30 mil pessoas.

Uma outra ação que está inserida nesta nova filosofia de trabalho, que visa ampliar o atendimento e melhorar a resolutividade dos casos, é a implantação do Projeto Paidéia. Campos explica que o Paidéia é um projeto equivalente ao Programa de Saúde da Família, proposto pelo Ministério da Saúde, onde cada família é atendida por uma equipe multiprofissional.

Porém, segundo Campos, o programa que está sendo implantado em Campinas é muito melhor porque amplia o número de profissionais das equipes de saúde da família, facilita o acesso dos usuários às ações de retaguarda (vigilância sanitária, saúde mental, saúde do trabalhador, entre outras) e melhora o acesso às diversas especialidades. Cada família de Campinas será atendida, no Centro de Saúde e em sua casa, por uma equipe que contará com médico de família, enfermeiro e auxiliar de enfermagem, dentista e agentes de saúde.

“Com isso poderemos identificar, inclusive, problemas que atualmente não estão sendo detectados, como os relacionados às drogas e à violência, por exemplo, e prestar atendimentos aos pacientes impossibilitados de se locomover”, afirma o secretário de saúde.

Mário Gatti também amplia atendimento – As mudanças promovidas no Hospital Municipal Mário Gatti, unidade de referência em Campinas para atendimentos de urgência e emergência, também contribuíram para melhorar o cenário da saúde pública em Campinas. Desde janeiro, o hospital passou a estar vinculado tecnicamente à Secretaria da Saúde. Até o ano passado, a unidade era vinculada ao gabinete do prefeito.

O hospital passou a atender mais, com maior agilidade e está enfrentando de modo adequado seus problemas estruturais. O resultado pode ser conferido através dos indicadores do Mário Gatti, que têm melhorado mês a mês.

O número médio de dias de internação, que no último semestre de 2000 foi de 7,54 dias, caiu para 6,3 no último março. A queda demonstra uma agilidade nos acolhimentos e otimização na internação dos leitos hospitalares. A taxa de ocupação dos leitos hospitalares aumentou para 87% em março de 2001.

A diretoria do hospital informa que a dívida de R$ 2.4 milhões, herdada da gestão passada, foi negociada com abatimentos e escalonamento de pagamento. Também estão sendo adquiridos equipamentos para as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), Centro Cirúrgico e Pronto-Socorro e a rede elétrica está sendo adequada às necessidades do hospital.

Com relação ao quadro de servidores, o hospital está contratando profissionais de enfermagem e técnicos de raio x e laboratório. A diretoria ainda está implementando um modelo de gestão participativa, que estabelece gerência por unidade de trabalho e repactuação de responsabilidades.

 

Controle da epidemia de Dengue - As iniciativas desencadeadas para enfrentar a epidemia de dengue também merecem ser destacadas entre as principais atividades realizadas pela Secretaria da Saúde nos primeiros meses deste Governo. A dengue é uma doença causada por um vírus e transmitida ao homem pelo mosquito Aedes aegypti.

A enfermeira Salma Regina Rodrigues Balista, responsável pela CoViSA (Coordenadoria de Vigilância e Saúde Ambiental) informa que as ações incluíram busca ativa dos casos, sensibilização e treinamento dos profissionais da rede de saúde para aumentar as suspeitas e diagnosticar e tratar as formas graves da doença.

Além disso, afirma Salma, foram desenvolvidas ações educativas junto à comunidade e mutirões para inviabilização dos criadouros – que são os recipientes que acumulam água parada e limpa e propiciam o desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue. Além disso, a Secretaria desenvolveu atividades para promover e estimular todos os setores da Prefeitura no enfrentamento da epidemia e prevenção de novos casos.

"As atividades desenvolvidas e que ainda estão sendo implementadas permitiram que o coeficiente de incidência da dengue em Campinas ficasse bem abaixo do registrado em outras cidades da região e do Estado que também estão enfrentando epidemia da doença”, diz a coordenadora da CoViSA. 

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