Médicos, enfermeiros e outros
profissionais de saúde de nível superior das redes pública e privada ainda
podem se inscrever para o Simpósio de atualização científica em doença
febril exantemática. Trata-se das doenças com quadro de febre e manchas na
pele, como sarampo, rubéola, febre maculosa e dengue, entre outras.
O evento ocorre na próxima
quinta-feira, 24 de abril, das 8h às 12h, no The Royal Palm Plaza Hotel
Resort, avenida Royal Palm Plaza, 277, jardim Nova Califórnia. As inscrições,
gratuitas, devem ser feitas com antecedência pelos telefones 19 3231 4620, 19
3735 0233, 19 3735 0277 ou pela internet por meio do endereço www.campinas.sp.gov.br/saude.
O simpósio é o pontapé
inicial para um projeto com envolvimento de organizações internacionais,
como o Centro de Controle de Doenças dos EUA e a OPAS (Organização
Pan-Americana de Saúde), para a vigilância da doença febril exantemática.
Campinas é o município
escolhido para sediar o simpósio e para a execução do projeto. Não se tem
registro na literatura científica de um estudo como esse. Assim, trata-se de
um projeto pioneiro, em que os resultados terão repercussão para o Plano
Mundial de Erradicação do Sarampo.
A cidade foi escolhida por
contar com uma população bastante grande, uma boa rede de serviços saúde públicos
e privados e um sistema de vigilância epidemiológica atuante. Campinas é o
município brasileiro que mais notifica casos de doença febril exantemática.
Isto significa que o sistema de saúde está ativo, sensível para suspeitar e
investigar os casos.
No caso da dengue, que é uma
doença febril exantemática, em 2003, para cada caso confirmado, o município
examinou outras oito pessoas. Isto é um recorde. Metade dos casos foram
identificados em casa, por meio do Programa de Saúde Paidéia. Esta maneira
de trabalhar faz com que as ocorrências sejam diagnosticadas e tratadas bem
no começo, o que evita o agravamento dos casos.
Também foram consideradas
para a escolha de Campinas as questões logísticas e financeiras.
O simpósio está sendo
organizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e tem patrocínio da
OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e da Unimed-Campinas. A organização
é de responsabilidade da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, da
Secretaria de Saúde de Campinas e do Cealag (Centro de Estudos Augusto
Leopoldo Ayrosa Galvão). O simpósio ainda tem apoio da Puc-Campinas, HC
(Hospital de Clínicas) da Unicamp e SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de
Campinas).