Centros de Saúde passam a distribuir próteses dentárias para a população

13/04/2004

Denize Assis

A Prefeitura de Campinas começou a produzir, a partir desta segunda-feira, 12 de abril, próteses dentárias para usuários da rede municipal de saúde. A medida atende a uma das indicações apontadas no Orçamento Participativo (OP) de 2003.

Inicialmente, os Centros de Saúde Costa e Silva e Florence e um serviço instalado no Departamento de Transportes Internos (Deti) vão servir como referência para as regiões Leste, Noroeste e Sul, respectivamente. Os pacientes destas regiões serão encaminhados pelos seus centros de saúde para estas unidades. Os distritos de saúde Norte e Sudoeste vão se organizar para num prazo de até 40 dias oferecer esta opção para a população pela qual se responsabilizam. A meta é oferecer mil peças por ano.

"Serão fabricadas próteses totais (dentaduras) superiores e inferiores e próteses removíveis (pontes), sem grampo, apenas para a arcada inferior. Também trabalhamos com a possibilidade dos recursos serem ampliados", diz o dentista Isamu Murakami, coordenador municipal da área de saúde bucal.

Segundo Isamu, as próteses serão destinadas preferencialmente para idosos. Porém pessoas de outras faixas etárias que tenham risco social e/ou biológico por serem desdentadas ou por usarem próteses mal adaptadas poderão ser encaminhadas para a referência para receber as próteses. "Pacientes que estejam inseridos em algum projeto terapêutico também terão preferência", diz.

De acordo com levantamento da Secretaria de Saúde, de 2002, 58% da população de Campinas com mais de 65 anos utilizam próteses na arcada superior e 33% na arcada inferior. Também há uma demanda reprimida de 33% da população nesta faixa etária que necessita de prótese superior e de 41% que precisa de prótese inferior.

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