Redução de danos entre usuários de drogas é tema de reunião do Comitê de Redução de Danos do Programa Nacional de DST/Aids

26/04/2006

Comitê de Redução de Danos debate tema na quinta e sexta-feira, em Brasília, 
com participação de Campinas, que representa municípios de todo o Brasil

A coordenadora do Programa Municipal (PM) de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas, Maria Cristina Iario, participa quinta e sexta-feira (dias 4 e 5 de maio de 2006), em Brasília, de uma reunião do Comitê de Redução de Danos do Programa Nacional (PN) de DST/Aids do Ministério da Saúde.

No Comitê de Redução de Danos, o Programa de DST/Aids de Campinas é representante da Comissão de Gestão (Coge). A Coge é uma instância representativa que reúne gestores de programas de DST/aids de todo o Brasil.

Redução de danos é uma estratégia de saúde pública que atua principalmente junto a usuários de drogas injetáveis (UDIs). Em Campinas, o Programa de Redução de Danos (PRD) está localizado dentro do Centro de Referência (CR) do Programa DST/Aids, na rua Regente Feijó, número 637. Os telefones do Redução de Danos são os seguintes: (19) 3236 – 3711 ou (19) 3234 – 5000.

O Centro de Referência funciona de segunda a sexta-feira, sempre nos dias úteis, das 7h às 20h. Trata-se de uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento é de graça. No Centro de Referência a população de Campinas pode realizar gratuitamente o teste de HIV/sífilis e o tratamento às pessoas que vivem com aids.

O uso de seringas e agulhas infectadas é uma das principais formas de transmissão do vírus HIV que causa a aids. Como política de saúde pública o conceito de redução de danos visa reduzir as chances de transmissão do vírus.

"Melhor não usar droga nenhuma. Mas se for usar, melhor que não seja por via injetável. E se for usar drogas injetáveis, nunca use a mesma seringa ou agulha de outra pessoa e também, isto é muito importante, nunca deixe que a sua seringa ou agulha seja utilizada por outra pessoa", afirma Cristina Ilario, que é enfermeira sanitarista.

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