Secretaria Municipal de Saúde esclarece e orienta sobre gripe suína

29/04/2009

Autor: Bruno Sgambato

O secretário municipal de Saúde José Francisco Kerr Saraiva em reunião com a imprensa para informar sobre a influenza suína, doença respiratória causada pelo vírus A que, normalmente, causa surto de gripe entre suínos, esclareceu na manhã desta terça-feira, dia 28 de abril, que não há motivos para que as pessoas entrem em pânico. “Não há nenhum caso registrado da doença no Município”, disse o secretário.

Durante a coletiva, Saraiva explicou que na segunda-feira, dia 27 de abril, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) participou de uma reunião técnica com profissionais da Infraero, Secretaria de Vigilância do Estado e de profissionais de saúde de Campinas, para definir estratégias de como proceder com possíveis casos da doença no Município. Campinas, como em todo o país, seguirá as recomendações de prevenção dadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), principalmente no Aeroporto Internacional de Viracopos.

Ainda nesta semana, o secretário municipal de Saúde e uma equipe da Covisa se reunirão com médicos e clínicos da rede particular, com o objetivo de orientá-los sobre a doença.

Enquanto isso, a Prefeitura de Campinas também prepara orientações que serão passadas à população. Na cidade, o hospital de referência, no caso de algum diagnóstico de suspeição de gripe suína, o Hospital de Clínicas da Unicamp é o que receberá os pacientes. De acordo com Saraiva, o 156 da Prefeitura já foi capacitado para orientar a população.

Contágio e sintomas

O contágio da gripe suína se dá apenas de humano para humano, não havendo qualquer possibilidade de contágio através de um animal, no caso o porco. “Consumir carne de porco não oferece nenhum risco à população”, afirmou o médico médico sanitarista da Covisa, André Ribas de Freitas.

Para as pessoas que têm viagens internacionais marcadas para as áreas infectadas, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde orienta os viajantes a não usar medicamento sem orientação médica e para que evitem o compartilhamento de objetos de higiene pessoal, copos e alimentos. No caso de permanência prolongada nas áreas afetadas, as pessoas devem evitar locais de aglomeração, utilizem máscaras cirúrgicas descartáveis e lavem as mãos frequentemente.

Apesar de os sintomas serem semelhantes, existem alguns indícios que levam a crer que uma pessoa pode estar infectada pela influenza suína. Conforme a enfermeira sanitarista da Covisa Brigina Kemp para levantar a suspeita de um caso de gripe suína é preciso que a pessoa apresente febre com mais de 38° e que ainda tenha tido algum vínculo com os países afetados. “As pessoas têm de prestar bastante atenção para não confundir uma gripe comum com a gripe suína”, afirmou. Estão também relacionados a estes sintomas dores de cabeça, musculares e nas articulações.

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