A
Prefeitura de Campinas prossegue, esta semana, com atividades
para enfrentar a epidemia de dengue. Na região Sul, em bairros
próximos ao Campo Belo, técnicos da Secretaria de Saúde e
homens do Exército fazem aplicação inseticida e desenvolvem ações
educativas, além da busca ativa de casos. Ontem, quarta-feira
(8), no período da manhã, houve atividades também no Jardim
Maria Rosa, localizado na região Sudoeste. No sábado (11), serão
desenvolvidas ações na área do Centro de Saúde do Jardim
Aeroporto, nos bairros Joaciara e Paraíso de Viracopos.
A
Secretaria de Saúde investigou um número recorde de casos
suspeitos de dengue este ano. Desde janeiro, 7.897 pessoas com
suspeita da doença foram examinadas. Isso significa que o
sistema de saúde do município está ativo, sensível para a
investigação da doença. É o que os serviços de saúde
chamam de busca ativa de casos.
Além
disso, com o Programa Paidéia – Saúde da Família, metade
dos casos estão sendo atendidos em casa, por agentes comunitários
de saúde e médicos. Isso faz com que os pacientes sejam
diagnosticados no início dos sintomas, o que evita o
agravamento dos casos.
Números
– Campinas tem confirmados, desde janeiro de 2002, 1.111 casos
de dengue, sendo que 923 são autóctones, 158 são importados e
30 ainda estão em investigação. A região Sul, onde está
localizado o Jardim Campo Belo, tem o maior número de casos. Lá,
foram confirmados 609 casos, sendo 571 autóctones. Em seguida
vem a região Noroeste, com 140 casos, dos quais 116 são autóctones.
A região Norte tem 136, com 85 autóctones; a Sudoeste tem 127,
com 100 autóctones e a região Leste tem 99, com 51 autóctones.
O coeficiente de incidência da dengue em Campinas é de 92,49
por 100 mil habitantes (isto considerando apenas casos autóctones).