Autor: Cláudia Xavier
A Prefeitura de Campinas, por intermédio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) da Secretaria Municipal de Saúde, deve concluir até meados da próxima semana os detalhes do seu plano de contingência para enfrentar a gripe influenza A (H1N1). A doença tem casos confirmados em vários países e a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, neste momento, cada localidade organize seu plano para ser colocado em prática no caso de ocorrência de uma pandemia (casos confirmados da doença em mais de um continente).
Para elaborar o plano de contingência, a Covisa mobilizou seu corpo técnico além de médicos, enfermeiros e farmacêuticos dos departamentos Administrativo, de Saúde e de Gestão. É esta equipe que está discutindo e organizando os recursos técnicos e materiais para o atendimento no município de casos monitorados, suspeitos e confirmados da doença, caso isso venha a ocorrer.
O plano está dividido em quatro eixos: assistência e regulação de vagas para internação; logística (compra e distribuição de material para atendimento aos casos como acessórios de proteção individual, material para realização de exames, de desinfecção do ambiente e outros); vigilância epidemiológica e informação (medidas de investigação, controle, análise e divulgação de casos); e comunicação social (informação à imprensa e veículos de comunicação).
De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento (12h de 1º de maio de 2009), não há circulação do novo subtipo do vírus influenza A (H1N1) no Brasil.
No último dia 29 de abril, a OMS elevou o nível de alerta de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional da fase 4 para a fase 5. De acordo com a OMS, a fase 5 significa a ocorrência de disseminação do vírus entre humanos com infecção no nível comunitário em pelo menos dois países de uma mesma região.