Saúde ministra seminário sobre influenza A (H1N1)

08/05/2009

Autor: Bruno Sgambato

Um seminário voltado somente para profissionais da saúde (médicos, enfermeiros e coordenadores) da rede pública e privada sobre a influenza A (H1N1) será realizado nesta quinta-feira, dia 7 de maio, pela Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.

As palestras serão ministradas pelos médicos sanitarista André Ricardo Ribas de Freitas e pelo infectologista Rodrigo Nogueira Angerami, ambos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).

O evento será no auditório da Associação dos Cirurgiões Dentistas de Campinas (ACDC), na Rua Francisco Bueno de Lacerda, nº 300, no Parque Itália (atrás do prédio da Receita Federal) em dois períodos: das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Os médicos abordaram três temas: Epidemiologia da Influenza e Panorama Atual da Influenza A H1N1; Aspectos Clínicos e Tratamento da Influenza e suas Complicações e Vigilância Epidemiológica da Influenza A (H1N1).

De acordo com Freitas, são esperadas aproximadamente 250 pessoas entre os dois períodos. “O objetivo não é preparar para atender as pessoas de imediato, uma vez que o vírus não está circulando no Brasil, mas sim ter uma rede de saúde preparada para tal eventualidade”, diz. “Queremos que os profissionais de saúde, tanto os da rede pública como da privada, saibam como receber esses pacientes e para onde encaminhá-los”, salienta.

Influenza A

Originada no México, a influenza A é uma doença respiratória aguda (gripe), altamente contagiosa, causada pelo vírus A (H1N1), que normalmente acomete porcos, mas devido a mutações recentes, passou a ser transmitida de pessoa a pessoa.

Assim como a gripe comum, a influenza A é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Clinicamente, a doença inicia-se com uma de febre alta repentina, em geral acima de 38°C, seguida de dores por todo o corpo, garganta, cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantém-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre.

Tratamento

Ainda não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza A, porém, o tratamento será indicado pelo profissional de saúde. Não é indicado tomar medicamento por conta própria, pois, poderá causar resistência à medicação e quando ela for realmente necessária, não será eficiente.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), até o momento, não há circulação do novo subtipo do vírus influenza A (H1N1) no Brasil.

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