Casa Laudelina de Campos Mello, Povo do Santo e Terreiros de Candomblé organizam seminário em parceria com Programa Municipal de DST/Aids de Campinas

05/07/2007

Organização da Mulher Negra objetiva criar fórum permanente de saúde
e aprofundar questões referentes aos direitos sexuais, reprodutivos, dst, hiv e aids

Sensibilizar e capacitar novos atores políticos e sociais ligados às religiões de matrizes africanas sobre os direitos sexuais e reprodutivos e sobre as doenças sexualmente transmissíveis (dst), sobre o hiv e sobre a aids é o objetivo da Casa de Laudelina de Campos Mello – Organização da Mulher Negra, em parceria com o Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas com a realização do 1º Seminário com Zeladoras de Santo da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

O evento acontece domingo, 8 de junho de 2007, durante todo o dia, na Roça de Candomblé do Zelador de Santo Laborecy, localizada no Jardim Itatinga (região Sudoeste de Campinas). A prioridade na temática, segundo a Casa Laudelina, é aprofundar as questões referentes ao aconselhamento entre pares para garantir o recorte de gênero e de raça. A proposta é que o produto deste seminário seja a formação de um colegiado de representantes de vários terreiros, que receberá a capacitação para atuar como agentes multiplicadores de saúde em suas comunidades e criação do Fórum Permanente de Saúde da Casa Laudelina de Campos Mello.

"A importância deste evento é de possibilitar que a gente possa atuar diretamente junto a esta população, que no cenário mundial da pandemia de aids, é uma das populações mais vulneráveis devido às condições a que historicamente foram submetidas, não só no Brasil, como em outros países e continentes. Sendo assim, uma população sem acesso à escola e a bens de consumo, como preservativos, fica muito mais vulnerável à aids, além de outros agravos de saúde", disse Cleusa Aparecida da Silva, coordenadora administrativa da Casa Laudelina.

Ela também é coordenadora da Rede Articulação de Mulheres Negras Brasileira (ANMB), um conjunto de organizações não-governamentais que atua na defesa da cidadania para mulheres afrodescendentes. Cleusa destaca que a vulnerabilidade da mulher negra ao hiv, à aids e às dst, entre outras patologias, não acontece em função biológica ligada à etnia, mas sim das relações sociais em que há discriminação de gênero e etnia, entre outros tipos de segregação.

O evento terá participação de técnicos do Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas e da Rede Básica de Campinas, como o Centro de Saúde do Jardim Itatinga. Mais informações sobre dst, hiv e aids podem ser adquiridas diariamente nos Centros de Saúde de Campinas ou no Centro de Referência de DST/Aids, à rua Regente Feijó, 637, Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O telefone é o (19) 3236 – 3711.

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Mais informações à Imprensa: (19) 9708 – 0426 // (19) 3232 - 3283 ramal 24, com Eli Fernandes - Assessoria de Imprensa do
Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas - Rua Regente Feijó, 637, Centro - Telefone: (19) 3234 - 5000

FiqueSabendo Tudo Sobre o Teste de HIV e Sífilis - Coas/CTA: 3236 - 3711, das 8h às 18h, de 2ª a 6ª, exceto aos feriados.

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