Sensibilizar e capacitar novos
atores políticos e sociais ligados às religiões de matrizes
africanas sobre os direitos sexuais e reprodutivos e sobre as
doenças sexualmente transmissíveis (dst), sobre o hiv e sobre a
aids é o objetivo da Casa de Laudelina de Campos Mello –
Organização da Mulher Negra, em parceria com o Programa
Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da
Prefeitura de Campinas com a realização do 1º Seminário com
Zeladoras de Santo da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
O evento acontece domingo, 8 de
junho de 2007, durante todo o dia, na Roça de Candomblé do
Zelador de Santo Laborecy, localizada no Jardim Itatinga (região
Sudoeste de Campinas). A prioridade na temática, segundo a Casa
Laudelina, é aprofundar as questões referentes ao aconselhamento
entre pares para garantir o recorte de gênero e de raça. A
proposta é que o produto deste seminário seja a formação de um
colegiado de representantes de vários terreiros, que receberá a
capacitação para atuar como agentes multiplicadores de saúde em
suas comunidades e criação do Fórum Permanente de Saúde da Casa
Laudelina de Campos Mello.
"A importância deste evento é de
possibilitar que a gente possa atuar diretamente junto a esta
população, que no cenário mundial da pandemia de aids, é uma das
populações mais vulneráveis devido às condições a que
historicamente foram submetidas, não só no Brasil, como em
outros países e continentes. Sendo assim, uma população sem
acesso à escola e a bens de consumo, como preservativos, fica
muito mais vulnerável à aids, além de outros agravos de saúde",
disse Cleusa Aparecida da Silva, coordenadora administrativa da
Casa Laudelina.
Ela também é coordenadora da Rede
Articulação de Mulheres Negras Brasileira (ANMB), um conjunto de
organizações não-governamentais que atua na defesa da cidadania
para mulheres afrodescendentes. Cleusa destaca que a
vulnerabilidade da mulher negra ao hiv, à aids e às dst, entre
outras patologias, não acontece em função biológica ligada à
etnia, mas sim das relações sociais em que há discriminação de
gênero e etnia, entre outros tipos de segregação.
O evento terá participação de
técnicos do Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de
Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas e
da Rede Básica de Campinas, como o Centro de Saúde do Jardim
Itatinga. Mais informações sobre dst, hiv e aids podem ser
adquiridas diariamente nos Centros de Saúde de Campinas ou no
Centro de Referência de DST/Aids, à rua Regente Feijó, 637,
Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O telefone é o
(19) 3236 – 3711.
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Mais informações à Imprensa: (19)
9708 – 0426 // (19) 3232 - 3283 ramal 24, com Eli Fernandes -
Assessoria de Imprensa do Centro
de Referência do Programa Municipal de
DST/Aids
de Campinas - Rua Regente
Feijó, 637, Centro - Telefone: (19) 3234 - 5000
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Tudo Sobre o Teste de HIV e Sífilis - Coas/CTA:
3236 - 3711,
das 8h às 18h, de 2ª a 6ª, exceto aos feriados.