Autor: Marina Avancini
O Hospital Ouro Verde começou nesta sexta-feira, 29 de junho, a realizar mamografias. A meta do hospital é fazer 900 exames mensais por intermédio do agendamento da rede de Saúde de Campinas. Com o aumento na realização dos exames, a espera, que atualmente é de três meses e meio, passará a ser de dois meses.
A Secretaria de Saúde pretende que o agendamento seja feito dentro do próprio mês em um período de três meses. “Campinas pode ser considerada uma das primeiras cidades do Brasil no uso de rastreamento mamográfico no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse aumento vai possibilitar que os exames pedidos sejam feitos com mais rapidez”, afirma o secretário de Saúde, Fernando Luiz Brandão do Nascimento.
O secretário ressalta que a mamografia é uma grande arma que a mulher tem para detecção do câncer de mama. “A procura tem aumentado e isso faz com que os tumores sejam descobertos cada vez mais precocemente. Com isso, as cirurgias são menos mutilantes e há maior possibilidade de sucesso no tratamento, atingindo a cura ou melhora da sobrevida”, diz.
Para colocar o mamógrafo em funcionamento, o Hospital Ouro Verde adequou uma sala com testes de qualidade e instalações elétricas necessárias . O engenheiro clínico do Ouro Verde, Márcio Luiz Sanches Marocho, disse que a agenda está aberta de segunda a sexta-feira. “Se for necessário, podemos abrir também aos sábados.”
Pacientes
A auxiliar de farmácia Quitéria Alves de Almeida, de 53 anos, foi uma das pacientes da rede de saúde que realizou uma mamografia nesta sexta-feira. “Passei pelo Centro de Saúde do Santa Lúcia porque fiz uma cirurgia de mama e estava sentindo dores. Como era um caso urgente, consegui a vaga hoje mesmo”, diz.
Para ela, a possibilidade de fazer mamografias no Ouro Verde vai ajudar bastante. “Fica muito mais fácil para mim, que moro no Santa Lúcia. Antes, precisava ir até a Maternidade”, comenta.
