A
Secretaria de Saúde de Campinas, representada pelo
arquiteto Flávio Gordon e pela tecnóloga em
saneamento Janete Navarro, técnicos da Vigilância em
Saúde (Visa) Municipal, participa do Seminário
Nacional "Vigilância em saúde de populações
sob risco de exposição a áreas com solo
contaminado", que ocorre entre esta
segunda-feira, 8 de agosto, e quarta-feira, 10, no
Saint Paul Park Hotel, em Brasília, sempre das 9h às
18h..
Promovido
pela Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em
Saúde (CGVAM), da Secretaria de Vigilância em Saúde
do Governo Federal, o evento conta com a participação
de representantes dos Ministérios da Saúde, Meio
Ambiente, e Cidades, Organização Panamericana de Saúde
(Opas), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Natuaris Renováveis (Ibama), Agência
Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), das
secretarias estaduais e municipais, órgãos estaduais
de meio ambiente, entre outros.
Gordon
informa que as alterações no meio ambiente
interferem diretamente na saúde humana e que, por
isso, o gerenciamento dos fatores de risco
relacionados à saúde que advém de problemas
ambientais é parte integrante da vigilância em saúde
em todo País. "Por isso, a definição de estratégias
e instrumentos de gestão relacionados a contaminação
do solo e seus efeitos na saúde humana são
fundamentais e estão na pauta deste seminário",
diz.
Segundo
o arquiteto, durante o seminário serão apresentados,
ainda, documentos e trabalhos das vigilâncias em saúde
de municípios brasileiros para detecção e controle
dos fatores ambientais de risco, doenças e outros
agravos à saúde da população exposta a
contaminantes no solo, especialmente os químicos.
Gordon
informa que, nesta segunda-feira, 8, um dos temas
abordados no evento tratou da questão de que área
contaminada exige uma ação multissetiserial e,
portanto, uma integração entre os vários órgãos
que de alguma forma têm a ver com o assunto. "Na
esfera federal isto quer dizer integrar ações do
Ministério da Saúde às iniciativas dos Ministérios
das Cidades e do Meio Ambiente. Em Campinas, esta
aproximação está sendo buscada não somente entre
as várias instâncias municipais, mas também com
instituições estaduais", diz.
De
acordo com o arquiteto, Campinas tem, atualmente, 35
áreas de solo contaminado apontadas pela Cetesb, órgão
do Estado que cuida das questões ambientais, além de
outras 24 áreas suspeitas de contaminação.
Denize
Assis