O
esquema reforçado no setor de emergência do Hospital Municipal
"Dr. Mário Gatti", na última segunda-feira, 28, dia
da realização do jogo entre Ponte Preta e Guarani,
popularmente conhecido como dérbi, foi fundamental para evitar
um drama ainda maior. O jogo foi marcado por um grave tumulto
provocado pelo desabamento de um dos lances da arquibancada do
estádio.
Pelo menos
trinta pessoas ficaram machucadas. Para o HMMG foram
encaminhados quinze feridos, sendo onze torcedores e quatro
policiais. Nesta terça-feira, 29, ainda no período da manhã,
quatorze feridos já haviam recebido alta hospitalar.
Permanece
internado no setor de Enfermaria do Hospital apenas o estudante
Jairo da Silva Paula, 19 anos, que sofreu um deslocamento
coxo-femural. Jairo, torcedor da Ponte Preta, já foi medicado,
passou por vários exames e permanece em observação.
A médica
ortopedista Graziela Monteiro, responsável pelo atendimento do
paciente, informou que ainda é cedo para prever o tempo de
permanência do torcedor no HMMG. "Estamos avaliando os
exames e observando o quadro clínico do paciente", resumiu
a médica.
Altair Massaro,
coordenador do Pronto-Socorro Adulto do Mário Gatti, que estava
presente na equipe de plantão, explicou que o Hospital
Municipal sempre mantém um plantão reforçado durante a
realização de eventos de risco, como é o caso da partida
entre Guarani e Ponte, na segunda-feira à noite.
"Prever um
risco é a melhor maneira de poder prestar o serviço adequado
nesses casos. O Mário Gatti atende mais da metade das urgências
e emergências da cidade e, quando possível, costuma reforçar
o esquema de atendimento no Pronto-socorro", afirmou o
coordenador.