Autor: Denize Assis
A Secretaria de Saúde, por meio das equipes da Vigilância em Saúde (Visa) Sul, promoveu nesta sexta-feira, 26 de outubro, atividades de combate à dengue na Gleba B e no Jardim São Vicente. Também na região sul da cidade, equipes da Superintendência do Controle de Endemias (Sucen) que contribuem no combate ao Aedes aegypti na cidade realizaram trabalhos em imóveis não residenciais que recebem grande fluxo de pessoas, chamados imóveis especiais.
Paralelo às ações de campo, equipes foram mobilizadas durante oficina que discutiu medidas para aperfeiçoar e fortalecer as estratégias do Programa Municipal de Controle da Dengue. As ações em série integram o plano de intensificação contra a doença, desencadeado neste mês pela Prefeitura de Campinas.
Gleba B. Na Gleba B, equipes compostas por supervisor e agentes de controle ambiental e por agentes comunitários visitaram residências, telaram caixas d´água e fizeram aplicação do larvicida biológico BTI. Até agora foram visitados cerca de 250 dos cerca de 450 imóveis do local. A ação continua na semana que vem.
A Gleba B foi mapeada como um dos bairros de alto risco para dengue em Campinas. Segundo a Secretaria de Saúde, a comunidade, localizada na abrangência do Centro de Saúde (CS) Carvalho de Moura, reúne um conjunto de fatores favoráveis para a manutenção da epidemia de dengue, entre eles o principal é a condição de infra-estrutura do local que tem deficiências de abastecimento de água e problemas de coleta de resíduos.
São Vicente. No Jardim São Vicente, uma equipe de 11 servidores, composta por agentes comunitários de saúde, supervisor e ajudantes de controle ambiental, promoveu arrastões em quatro residências consideradas de risco por acumularem material que podem servir de criadouros, como potes, latas, garrafas, vasos sanitários, tanque e caixas d’água sem uso. Foram removidos três caminhões, num total de 8 toneladas. O material foi levado para o aterro sanitário.
Segundo o supervisor de controle ambiental da Visa Sul, Jeovani Alves Santos, que administrou toda a ação, os imóveis de risco para a dengue foram identificados pelos agentes comunitários, nas suas ações diárias.
Jeovani informa que o trabalho não termina com a remoção dos resíduos. “Conscientizamos os proprietários sobre a importância de não acumular coisas e de dispor corretamente os materiais para evitar criadouros. Além disso, vamos estamos avaliando a necessidade de medidas complementares para os locais e os moradores”, disse.
Imóveis especiais. As equipes da Sucen atuaram no prédio da Cohab e no 8º Batalhão da Polícia Militar. Os trabalhos incluíram remoção e inviabilização de criadouros do mosquito e orientação aos responsáveis pelos estabelecimentos.