A Secretaria de Saúde
está solicitando à Justiça autorização para que
profissionais da Vigilância Sanitária Municipal possam entrar
em prédios inacabados e abandonados da Construtora Encol e
fazer a limpeza destes locais. Levantamento da Secretaria
aponta, pelo menos, 38 prédios abandonados inacabados na
cidade. Destes, 10 são da Encol e estão todos localizados na
Região Leste de Campinas. Estas construções são pontos de
risco para a dengue porque propiciam a proliferação do
mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus que causa a
doença.
O ofício que
pede permissão para a ação foi encaminhado nesta
quarta-feira, 14 de novembro, a Sérvio Túlio Caetano da Costa,
nomeado pela Justiça como síndico da massa falida da
construtora Encol. O síndico da massa falida é a pessoa
nomeada pela Justiça para responder pelas empresas que pedem
falência, como é o caso da Encol. O síndico deverá
encaminhar o pedido ao Juiz.
Dentre os 10 prédios
inacabados da construtora, o caso mais grave está localizado na
rua Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho na esquina com a rua
Buriti, no Jardim Proença. A construção foi paralisada na
primeira laje e se transformou num problema de saúde pública.
Além de propiciar a proliferação de mosquitos, o local ainda
serve de criadouro para ratos, baratas e outros bichos que
trazem muitos incômodos para as pessoas que moram nas vizinhanças.
Para este caso,
a Secretaria de Saúde está solicitando autorização para
demolir a obra e aterrar a área.
A própria população que habita nas vizinhanças do prédio se
propõe a auxiliar a Prefeitura na demolição.
Ainda com relação
aos prédios da Encol, na segunda-feira, 18 de novembro, um
caminhão da Prefeitura fará remoção de entulhos recolhidos
esta semana na obra abandonada da rua José Inocenso de Campo,
ao lado do número 46, no Centro. Na terça-feira, 19 de
novembro, a ação de limpeza está programada para a área do
Centro de Saúde Balão do Laranja, na região Noroeste.