A
Secretaria de Saúde de Campinas promove nesta
terça-feira, 28 de novembro, e na quinta-feira, dia 30,
atualização em Doença de Parkinson para médicos
clínicos, generalistas, neurologistas, enfermeiros,
terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e
fonoaudiólogos que atuam nas unidades básicas de saúde.
O objetivo é promover uma rede competente de diagnóstico
e tratamento desta doença que acomete 1% das pessoas com
mais de 65 anos.
“A
capacitação visa atualizar os profissionais para que
saibam lidar melhor com esta doença, já que na fase
inicial é possível tratar e acompanhar o paciente na
unidade básica sem necessidade de encaminhamento para um
serviço de atenção secundária”, diz o médico Rogério
Araújo, coordenador municipal da área técnica da Saúde
do Adulto.
Segundo
Rogério, esta patologia trata-se de uma doença
crônico-degenerativa do sistema nervoso central que não
tem cura, mas que pode e deve ser tratada, não apenas
combatendo os sintomas, como também retardando o seu
progresso. “A grande barreira para se curar a doença
está na própria genética humana. No cérebro, ao
contrário do restante do organismo, as células não se
renovam”, informa.
De acordo
com o médico, a Secretaria de Saúde de Campinas
disponibiliza medicamentos de alto custo indicados para
tratar os sintomas da Doença de Parkinson. Também
oferece fisioterapia, terapia ocupacional,
fonoaudiologia e psicologia para acompanhamento do
quadro depressivo que muitas vezes acomete a pessoa no
início da doença.
Além
disso, também dispõe de terapias integrativas –
acupuntura e outros - que auxiliam na reabilitação do
paciente. A rede de saúde municipal ainda conta com
equipes multidisciplinares que estão capacitadas para
orientar as famílias.
Saiba
mais.
A doença
de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela
primeira vez em 1817, pelo médico inglês James
Parkinson. É uma doença neurológica, que afeta os
movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de
movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, e
alterações na fala e na escrita. Não é uma doença fatal,
nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade
intelectual do parkinsoniano.
Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar
dos avanços científicos, ainda continua incurável, é
progressiva.
A doença
pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo,
raça, cor ou classe social. A doença de Parkinson tende
a afetar pessoas mais idosas. A grande maioria das
pessoas tem os primeiros sintomas geralmente a partir
dos 50 anos de idade. Mas pode também acontecer nas
idades mais jovens, embora os casos sejam mais raros.
Denize
Assis