A Coordenadoria de
Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria de Saúde de
Campinas informa e reforça para o comércio,
distribuidoras e dentistas do município, além de outros
profissionais de saúde, a medida da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) que suspendeu na última
segunda-feira, dia 27, a distribuição, o comércio e o
uso de todos os lotes dos anestésicos Lidostesim (Cloridrato
de Lidocaína a 3% + Norepinefrina 1:50000) e Lidostesina
(Cloridrato de Lidocaína a 2% + Norepinefrina 1:100000).
Os dois medicamentos são
fabricados pela empresa Probem - Laboratório de Produtos
Farmacêuticos e Odontológicos Ltda, de Catanduva (SP).
A medida foi adotada
depois que a Unidade de Farmacovigilância da Agência
recebeu uma série de notificações sobre a ocorrência de
eventos adversos relacionados ao uso dos medicamentos.
Náusea, dor de cabeça, tontura e vômito foram algumas
das reações notificadas pelos pacientes medicados com os
anestésicos, nos estados de São Paulo, Goiás, Paraná,
Mato Grosso do Sul e Bahia. Em Campinas, a Covisa
notificou um caso de reação adversa ocorrido antes da
suspensão da Anvisa.
No dia 16 deste mês, a
Agência já havia interditado dois lotes (374292 e
352120) do Lidostesim. Laudo do Instituto Nacional de
Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) identificou
irregularidades no rótulo do medicamento e no teor do
princípio ativo.
A enfermeira sanitarista
Maria Filomena Gouveia Vilela, coordenadora da
Vigilância Sanitária da Covisa, informa que em Campinas
todas as ações decorrentes da medida da Anvisa foram
adotadas no comércio e nas distribuidoras. “Com este
comunicado, nosso objetivo é informar e reforçar a
decisão da Agência e propagar a medida para toda
comunidade e especialmente para os dentistas e para
profissionais que utilizam este tipo de anestésico”,
afirma. A sanitarista informa que estes medicamentos não
são utilizados pelos serviços da rede básica da
Secretaria de Saúde de Campinas.
Denize Assis