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02/01/2017

Notícia - Vacina contra HPV está disponível também para meninos em Campinas

 

A partir desta segunda-feira, 2 de janeiro, as vacinas contra o HPV também estão disponíveis para meninos com idade entre 12 e 13 anos nos 63 centros de saúde de Campinas. A vacinação nas meninas de 9 a 14 anos continua normalmente. 

A vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando os adolescentes de 9 a 13 anos poderão receber as doses.  

Em Campinas, há pelo menos 17,6 mil pessoas que fazem parte do público-alvo. No Brasil, a expectativa é imunizar mais de 3,6 milhões de meninos em 2017. 

A vacina é injetável e aplicada em duas doses. A segunda deve ser recebida seis meses depois da primeira. Para ser vacinado, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação.

A estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária para a vacinação pretende proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campinas, Cristina Albuquerque, a vacina aplicada nos meninos também ajudará na prevenção das infecções nas adolescentes do sexo feminino, pois evitará que elas tenham contato com as lesões desenvolvidas por eles. 

HPV

O HPV é um vírus que tem mais de cem tipos diferentes. É transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho, no momento do parto.

Estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres no mundo morrem devido à doença. 

A orientação é para que as mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo (Papanicolau) anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

 

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Foto: Vacina é injetável e aplicada em duas doses.
Crédito: Arquivo/ Secom