Atividades saudáveis marcam Semana de Humanização do SUS no Mário Gatti
07/04/2014
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Acompanhantes e pacientes que precisaram de atendimento médico no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, nesta segunda-feira, dia 7 de abril, puderam comer frutas variadas e participar de atividades recreativas e posturais, como parte das atividades que marcaram a abertura da Semana de Humanização do SUS, que vai até o próximo dia 11, com atividades em unidades hospitalares de outras cidades do País.
A mesa com frutas tropicais e da estação, como mangas, laranjas, bananas, melões e maçãs, foi montada no saguão de entrada do pronto-socorro adulto, mas mães e crianças que aguardavam atendimento no pronto-socorro infantil também foram convidadas para participar da degustação.
Caroline Santos, mãe de Lucas Santos, de 8 anos, mostrou-se receptiva com a ação. Segundo ela, participar da mesa de frutas juntamente com outras mães e ao lado de funcionários do hospital trouxe descontração. “Não é fácil vir a um hospital com um filho doente, toda mãe fica preocupada. Chegar aqui e encontrar essa mesa preparada com tanto carinho alivia o coração, faz com que a gente esqueça os problemas”, disse.
O aposentado José Dino da Silva, de 72 anos, e Andressa de Souza de apenas 6 anos participaram de atividades de lian gong, coordenadas pela apoiadora de RH, Andrelina Pacagnella. Seo Dino procurou a unidade hospitalar com febre e Andressa estava acompanhada do pai à espera da mãe, que passava por atendimento. Os dois nunca tinham ouvido falar da prática corporal, mas gostaram.
“Eu nunca tinha feito essa ginástica e tô me sentindo bem melhor, a febre até passou”, disse ele. Andressa divertiu-se. ”É bom, parece uma brincadeira de se movimentar, tá divertido”, garantiu.
Para a coordenadora de humanização do Mário Gatti, Carmem Olmos, a humanização requer disponibilidade de todos, é preciso que se entenda o conceito de acolhimento com interação entre trabalhadores da saúde e pacientes.
“Humanizar começa em saber ouvir, saber sorrir, saber acolher. O espaço de trabalho pode ser modificado com condições e dedicação. Mostra-se relevante a revisão de praticas cotidianas, pois humanizar não é uma técnica, é um processo vivencial diário que engloba pessoas. Humanizar é preciso, tanto para quem cuida quanto para quem é cuidado”, disse.
Nesta terça-feira, dia 8 de abril, haverá a participação da ONG Hospitalhaços.