Ouro Verde pode firmar convênio com Universidade McGill, do Canadá

14/08/2014

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O médico campineiro Miguel Burnier, Professor de Oftalmologia, Patologia, Medicina, Oncologia e Anatomia e Biologia Celular e diretor do Laboratório de Patologia Ocular “Henry C. Witelson'', na Universidade McGill, em Quebec, Canadá, visitou o Complexo Hospitalar Ouro Verde na quarta-feira, 13 de agosto. Burnier comparou a unidade hospitalar a grandes hospitais que conhece no mundo, com os mesmos desafios, dificuldades e qualidade técnica e assistencial. Ele também confirmou a possibilidade de que médicos e residentes do hospital entrem em um programa de intercâmbio com a Universidade McGill.

“Encontrei no Ouro Verde qualidade de atendimento comparável à de grandes hospitais que conheci no mundo. Temos aqui bons serviços, a exemplo da UTI/adulto, centros cirúrgicos, Unidade de Referência em AVC e doenças cardiovasculares. Encontrei também desafios a serem vencidos, como a grande demanda do Pronto Socorro, circunstância enfrentada por grandes instituições médicas de países desenvolvidos. Temos todas as chances de manter relação de intercâmbio”, afirmou.

Depois de visitar todos os serviços 100% SUS oferecidos pelo Complexo Hospitalar, e de conversar com médicos das várias especialidades, Miguel Burnier, reconhecido internacionalmente em diagnóstico precoce de doenças oculares graves, se reuniu com especialistas e residentes em oftalmologia do Ouro Verde. O encontro contou também com a participação de profissionais e estudantes de outras instituições, como UNIFESP, PUCC e Instituto Penido Burnier, para falar sobre avanços tecnológicos em beneficio da medicina, a necessidade de diagnósticos precoces e intercâmbios. 

Novidade tecnológica

Durante o encontro com médicos e residentes, Burnier apresentou o que chama de “revolução” para diagnóstico patológico das doenças oculares. O médico também abordou a possibilidade de que um scanner, que substitui o microscópio, seja usado pelo Complexo Hospitalar Ouro Verde, por meio de um convênio com o Laboratório de Patologia Ocular “Henry C. Witelson”, sediado na Universidade McGill, em Quebec, Canadá.

O médico explicou que a novidade tecnológica realiza 250 exames por dia, sendo possível que o diagnóstico seja feito à distância.

“Os grandes centros médicos aboliram o microscópio. Com esse equipamento, o material patológico pode ser colhido aqui, em Campinas, pelo hospital Ouro Verde, e enviado via scanner para o computador central do Laboratório de Patologia Ocular Henry C. Witelson, na Universidade McGill, em Quebec, Canadá, onde nós faremos o diagnostico de forma rápida e mais eficiente”, explicou. 

O chefe da especialidade em oftalmologia do Complexo Hospitalar Ouro Verde, Orlando Faria, ficou entusiasmado com a visita de Miguel Burniel, e considera que a possibilidade de parceria com o Laboratório canadense seja uma realidade próxima. Para Orlando Faria, a visita de Miguel Burnier é um reconhecimento importante para a unidade hospitalar.

Faria lembrou que o Ouro Verde busca certificação da ONA- Organização Nacional de Acreditação, uma entidade cujo objetivo é promover a implantação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde. A meta é permitir o aprimoramento contínuo da atenção, com a melhoria da qualidade da assistência em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do País.


Crédito: Fernanda Sunega
Médico visitante conversa com equipe do Ouro Verde


Crédito: Fernanda Sunega
Especialista percorreu o hospital e conheceu as diversas alas


Crédito: Divulgação
Dr. Miguel Burnier, especialista em oftalmologia

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