Mario Gatti realiza mutirão de mamografia neste sábado, dia 14

13/03/2015

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O Hospital Municipal Dr. Maria Gatti vai realizar neste sábado, 14 de março, um mutirão de mamografia em parceria com o “Mama Móvel Digital”, caminhão equipado com mamógrafo e tecnologia para impressão rápida dos laudos.O caminhão ficará estacionado no Ambulatório de Especialidades das 8h às 17h para a realização de 60 exames.

As mamografias foram disponibilizados para mulheres assistidas pelo Distrito de Saúde Sul, unidade onde o Hospital Mario Gatti está inserido, e para funcionárias da unidade hospitalar, por meio da UST (Unidade de Saúde do Trabalhador).

O Distrito de Saúde disponibilizou 50 exames para demandas do CS São José e Parque da figueira, na Região Sul de Campinas, locais com maior número de usuárias com indicação do exame.

Além das mamografias, o caminhão “Mama Móvel Digital”, que é uma unidade de saúde privada, cedeu gratuitamente ao Hospital Municipal Mario Gatti exames de ressonância magnética para pacientes em tratamento na unidade hospitalar.

Laudos

A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.

Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.

O caminhão “ Mama Móvel” é equipado com aparelhos de tecnologia digital capaz de apresentar os laudos com agilidade. As pacientes que foram diagnosticadas com tumores que apresentem riscos malignos vão ser encaminhadas para o serviço de oncologia do Mario Gatti.

Doença

O câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira.

História familiar é um importante fator de risco para a doença, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama.

A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para a doença, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.


Crédito: Arquivo PMC
Mulher passa por mamografia

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