Espaço 8 Atelier abre exposição "Cores em Retalhos"

25/07/2005

No dia 28 de julho, quinta-feira, às 14 horas o Espaço 8 Atelier comemora com um coquetel a abertura da exposição “Cores em Retalhos” do artista plástico Samuel Souza Santos.

A exposição é composta por 15 telas em tamanhos que variam de 30 x 30 cm a 1,00 x 1,10 m, em acrílico sobre tela, além de outros objetos de arte.

Santos é artista plástico do Espaço 8 Atelier – ateliê de artes do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira – há cerca de dois anos e meio, mas apresentou interesse pela arte há mais de 30 anos.

Segundo o artista plástico e coordenador do Espaço 8 Atelier, João Bosco, a exposição “Cores em Retalhos” retrata uma espécie de colcha de retalhos que é o trabalho do artista. São telas elaboradas de forma distinta que juntas formam uma só, ou seja, se fundem e se completam dando uma forma única ao trabalho.

Na ocasião os presentes poderão participar de um workshop onde serão criadas várias telas que posteriormente serão reunidas em uma única tela formando uma colorida colcha de retalhos.

Essa colcha de retalhos será incorporada à exposição que permanece em cartaz até o dia 22 de agosto, segunda-feira. O Espaço 8 Atelier fica no Centro de Convivência e Arte do Serviço de Saúde do Dr. Cândido Ferreira, Av. Conselheiro Antônio Prado, 430 – Sousas.

Vale lembrar, que essa mostra faz parte de um circuito cultural, criado pelo ateliê, denominado “Intervenções” e que teve como primeiro expositor o artista Thomaz Perina.

Espaço 8 Atelier

O Espaço 8 Atelier foi criado em 1992, com a proposta de trabalhar o lado estético dos artistas que porventura se encontram na instituição, ou que vieram fazer tratamento-dia depois da abertura psiquiátrica. Muitos artistas do atelier já participaram de vários salões, bienais, e muitas vezes foram premiados.

Desde 1990, através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Campinas e o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira a situação dos pacientes começou a mudar para melhor por meio da humanização efetiva das formas de cuidado na saúde mental.

Portas foram abertas, grades foram retiradas, foram abolidos o uso da camisa de força e do eletrochoque e os desejos e expectativas dos pacientes são parte importante na elaboração dos projetos de tratamento de cada um dos usuários. Os tratamentos, hoje, se baseiam no respeito aos direitos do portador de transtorno mental e buscam sua reinserção social e familiar, mantendo como eixo terapêutico principal a promoção da cidadania.

Por esta nova postura, desde 1993 a instituição é considerada referência de tratamento no país, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Mais informações: Fernanda de Freitas – (19) 3758-8615 ou 7802-3487
Assessoria de Comunicação – Fernanda de Freitas

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