No
dia 28 de julho, quinta-feira, às 14 horas o
Espaço 8 Atelier comemora com um
coquetel a abertura da exposição “Cores em Retalhos”
do artista plástico Samuel Souza Santos.
A
exposição é composta por 15 telas em tamanhos que variam de 30
x 30 cm a 1,00 x 1,10 m, em acrílico sobre tela, além de outros
objetos de arte.
Santos
é artista plástico do Espaço 8 Atelier – ateliê de artes do
Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira – há cerca de dois
anos e meio, mas apresentou interesse pela arte há mais de 30
anos.
Segundo
o artista plástico e coordenador do Espaço 8 Atelier, João
Bosco, a exposição “Cores em Retalhos” retrata uma espécie
de colcha de retalhos que é o trabalho do artista. São telas
elaboradas de forma distinta que juntas formam uma só, ou seja,
se fundem e se completam dando uma forma única ao trabalho.
Na
ocasião os presentes poderão participar de um workshop onde serão
criadas várias telas que posteriormente serão reunidas em uma única
tela formando uma colorida colcha de retalhos.
Essa
colcha de retalhos será incorporada à exposição que permanece
em cartaz até o dia 22 de agosto, segunda-feira. O Espaço 8
Atelier fica no Centro de Convivência e Arte do Serviço de Saúde
do Dr. Cândido Ferreira, Av. Conselheiro Antônio Prado, 430 –
Sousas.
Vale
lembrar, que essa mostra faz parte de um circuito cultural, criado
pelo ateliê, denominado “Intervenções” e que teve como
primeiro expositor o artista Thomaz Perina.
Espaço
8 Atelier
O
Espaço 8 Atelier foi criado em 1992, com a proposta de trabalhar
o lado estético dos artistas que porventura se encontram na
instituição, ou que vieram fazer tratamento-dia depois da
abertura psiquiátrica. Muitos artistas do atelier já
participaram de vários salões, bienais, e muitas vezes foram
premiados.
Desde
1990, através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de
Campinas e o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira a situação
dos pacientes começou a mudar para melhor por meio da humanização
efetiva das formas de cuidado na saúde mental.
Portas
foram abertas, grades foram retiradas, foram abolidos o uso da
camisa de força e do eletrochoque e os desejos e expectativas dos
pacientes são parte importante na elaboração dos projetos de
tratamento de cada um dos usuários. Os tratamentos, hoje, se
baseiam no respeito aos direitos do portador de transtorno mental
e buscam sua reinserção social e familiar, mantendo como eixo
terapêutico principal a promoção da cidadania.
Por
esta nova postura, desde 1993 a instituição é considerada referência
de tratamento no país, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mais
informações: Fernanda de Freitas – (19) 3758-8615 ou 7802-3487
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