Equipes da
Secretaria de Saúde intensificaram na última terça-feira, 14
de janeiro, as ações de combate a dengue na Vila Industrial,
região Sul de Campinas. O trabalho foi feito com ênfase para o
beco da Vila Manoel Dias, local tombado pelo Patrimônio Histórico.
Na última semana, foram confirmados três casos da doença no
bairro. Todos são autóctones, as pessoas foram infectadas no
local onde moram.
Os
profissionais de saúde também abriram as casas do beco, com
auxílio e autorização dos moradores. Além da eliminação
dos criadouros, o entulho foi removido e o mato roçado. A operação
contou com a parceria da AR 6 (Administração Regional) e do
DLU (Departamento de Limpeza Urbana) e com apoio da comunidade.
Segundo o biólogo
Daniel de Freitas, coordenador da Vigilância em Saúde do
Distrito Sul, foi grande a quantidade de larvas do mosquito da
dengue encontrada no local. Os insetos estavam em caixas d’água
e tanques. "Mais de 100 amostras foram colhidas para análise",
disse Daniel. O biólogo também informou que as equipes
distribuíram, com ajuda dos moradores, panfletos contendo dicas
sobre como eliminar o mosquito.
Ainda na região
Sul, os profissionais de saúde estão dando continuidade, nesta
semana, ao trabalho de controle da dengue na Gleba B.
Atualmente, o trabalho está voltado para as caixas d’água,
com colocação de telas e limpeza.
Na sexta-feira,
17 de janeiro, o trabalho será desenvolvido na Favela Vitória,
localizada na Vila Ipê, que também faz parte da região Sul.
Os profissionais vão eliminar criadouros, orientar a população
e atuar nos pontos de risco, como ferros-velhos, sucateiros etc.
Na região
Norte, as ações também ganharam reforços nesta semana. Na área
de abrangência do Centro de Saúde Jardim Aurélia, a operação
ocorre nos bairros Bonfim e Vila Teixeira. Neste último, foi
confirmado um caso de dengue autóctone. Já na área do Centro
de Saúde São Marcos, ocorre arrastão no Jardim Campineiro e
limpeza ao lado do lixão.
A Secretaria de
Saúde confirmou na última terça-feira, 14, mais sete casos de
dengue em Campinas. Do total, cinco são importados. Os
pacientes são moradores dos bairros Guanabara e São Quirino,
região Leste, e Novo Campos Elíseos, Jardim Ouro Verde e
Parque Universitário, região Sudoeste. Os dois casos autóctones
são da Vila Industrial, região Sul.
Identificação
– Uma moradora do Jardim Aurélia, região Norte da cidade,
informou à Secretaria de Saúde nesta quarta-feira, 15, que
existe uma empresa privada se aproveitando da ocasião para
oferecer serviços de pulverização contra a dengue, em nome da
Prefeitura, pelos quais cobra R$ 50. A denúncia está sendo
apurada pela Administração.
Por isso, a
Secretaria de Saúde informa a população que todos os
profissionais de saúde envolvidos no combate à dengue
trabalham devidamente uniformizados e identificados. Nenhum dos
serviços por eles desenvolvidos é cobrado. A população não
paga nada pela pulverização, pela limpeza de criadouros e
pelas orientações. Os cidadãos podem e devem pedir que as
equipes de saúde se identifiquem antes de iniciar as
atividades.